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Ibovespa Futuro cai 1% com decepção com China e atenção para reunião sobre fiscal

Depois de uma sessão marcada por ruídos, Lula se reúne com diversos ministros às 14h no Palácio do Planalto

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta sexta-feira (7), em meio a expectativas por novidades sobre o corte de gastos públicos, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá novamente com ministros, além da decepção com os anúncios de medidas feitos pela China.

No radar doméstico, depois de uma sessão marcada por ruídos, Lula se reúne com diversos ministros às 14h no Palácio do Planalto. Na véspera, reportagem da CNN Brasil azedou o humor ao afirmar que o governo estaria estudando duas propostas de corte de gastos: uma de 15 bilhões de reais e outra de 10 bilhões de reais.

Na sequência, o Ministério da Fazenda publicou nota afirmando que “a informação não corresponde ao que vem sendo debatido entre a equipe econômica, demais ministérios e a Presidência da República”, sem fornecer detalhes adicionais.

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Na agenda econômica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,56% em outubro, após alta de 0,44 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. A pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,53% em outubro, acumulando em 12 meses alta de 4,72%.

A semana também vai chegando ai fim com um tom de certa frustração no ar, depois que as autoridades chinesas anunciaram um programa de US$ 1,4 trilhão, ou ¥ 10 trilhões, para refinanciar a dívida dos governos locais –números que, aparentemente, não impressionaram os mercados sobre esse nova tentativa de apoiar a segunda maior economia do mundo e fazem o minério cair. Além disso, alguns investidores parecem estar reduzindo um pouco do entusiasmo relacionado ao chamado Trump trade.

Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 1,07%, aos 129.500 pontos.

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Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,02%, S&P500 caía 0,11% e Nasdaq Futuro recuava 0,28%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com alta de 1,05%, cotado a R$ 5,734 na compra e R$ 5,735 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,74%, a 5.752 pontos.

Já os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, com destaque para a queda das ações chinesas, enquanto investidores debatiam se alguma medida da reunião do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo — equivalente ao parlamento do país — será suficiente para conter a ameaça de tarifas mais altas sob uma possível segunda presidência de Donald Trump.

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Entre as commodities, preços do petróleo operam no vermelho, já que o risco de um furacão no Golfo do México afetar a produção de petróleo e gás dos EUA diminuiu, enquanto o mercado continua avaliando como as políticas do presidente eleito Donald Trump podem afetar o fornecimento.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, com os investidores adotando uma postura cautelosa em meio à queda contínua da demanda e antes de o maior consumidor, a China, revelar seu aguardado pacote de estímulo fiscal.

(Com Reuters)

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