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Ibovespa Futuro avança em dia de dados de inflação nos EUA e falas de Galípolo

Expectativa pelo anúncio de corte de gastos públicos continua no radar; equipe econômica se reúne com o Ministério da Defesa

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nas primeiras negociações desta quarta-feira (13), com as atenções voltadas para dados de inflação dos EUA que podem ditar o ritmo de afrouxamento monetário do Federal Reserve (Fed, banco central americano), enquanto no Brasil o foco recai sobre balanços corporativos e o Banco Central enquanto segue a expectativa por medidas fiscais.

A leitura do índice de preços ao consumidor dos EUA para outubro será divulgada às 10h30, com expectativa de economistas de alta mensal de 0,3% no núcleo do índice.

Na cena nacional, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência do BC em janeiro, palestra no Fórum de Investimento 2025, promovido pelo Bradesco Asset Management, em São Paulo, às 17h.

Ele fala um dia depois de a ata do último encontro do Copom ter indicado um ciclo de alta de juros no Brasil mais longo e de o BC ter anunciado que fará dois leilões de linha nesta quarta-feira, das 10h30 às 10h35, com oferta total de 4 bilhões de dólares.

Segundo Ministério da Fazenda, a inclusão do Ministério da Defesa no pacote de corte de gastos será definida nesta manhã de quarta-feira, em reunião entre o ministro José Mucio, oficiais e técnicos da equipe econômica.

Às 9h13 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,11%, aos 128.930 pontos.

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Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,32%, S&P500 caía 0,27% e Nasdaq Futuro recuava 0,29%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com baixa de 0,34%, cotado a R$ 5,751 na compra e na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,10%, a 5.762 pontos.

Já os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com queda em sua maioria, acompanhando as perdas em Wall Street enquanto o rali pós-eleição nos EUA estagnou durante a noite.

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Os preços do petróleo sobem devido a sinais de aperto na oferta no curto prazo, mas permaneceram perto de seus menores níveis em duas semanas, um dia após a OPEP ter rebaixado sua previsão para o crescimento da demanda global por petróleo em 2024 e 2025.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em leve baixa, com esperanças de mais apoio fiscal para o setor imobiliário da China em dificuldades, em comparação com dados mais fracos sobre empréstimos de crédito do principal consumidor.

(Com Reuters)