Ibovespa Futuro avança de olho em falas de Lula e Galípolo e tarifas

Mercado vê alívio no fato das tarifas recíprocas dos Estados Unidos não terem sido impostas imediatamente

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro operava com leve alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (14), com falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do chefe do Banco Central no centro das atenções, enquanto no exterior os mercados viam alívio no fato das tarifas recíprocas dos Estados Unidos não terem sido impostas imediatamente, o que sugere espaço para negociações.

Já o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, palestra às 10h em reunião com empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), em São Paulo.

Às 09h10 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril subia 0,12%, aos 127.295 pontos.

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Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,29%, S&P500 caía 0,21% e Nasdaq Futuro recuava 0,29%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista subia 0,01%, aos R$ 5,768 na compra e R$ 5,769 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,01%, aos 5.777 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, enquanto investidores avaliam plano de tarifas recíprocas de Trump. As ações chinesas em Hong Kong ampliaram o recente rali, impulsionadas pelo avanço do país em inteligência artificial, que reforçou o otimismo sobre as perspectivas do mercado. O Hang Seng China Enterprises Index saltou mais de 3% nesta sexta, aproximando-se do pico de outubro após uma série de estímulos.

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Os preços do petróleo operam em alta, caminhando para interromper uma sequência de três semanas de perdas, em meio à crescente demanda por combustível e às expectativas de que os planos de Trump para tarifas globais recíprocas não entrariam em vigor até abril, dando mais tempo para evitar uma guerra comercial.

As cotações do minério de ferro na China caíram devido a interrupções no fornecimento causadas por ciclones na Austrália. O ciclone tropical Zélia atingiu o maior polo de minério de ferro do mundo com fortes chuvas e rajadas de vento de até 290 km/h.

(Com Reuters)