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Ibovespa Futuro avança com dados da China e falas de Haddad no radar

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista à CNN Brasil durante a tarde

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera em alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (17), com investidores digerindo uma série de dados econômicos no cenário externo, incluindo números sobre a atividade econômica na China, enquanto também ajustam posições antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Dados mostraram que a segunda maior economia do mundo apresentou forte crescimento no quarto trimestre do ano passado em relação ao mesmo período de 2023, levando o país a atingir a meta de crescimento do governo de 5% para o ano de 2024.

O foco dos mercados também continua em torno da iminência do retorno de Trump à Casa Branca, uma vez que o presidente eleito toma posse na segunda-feira, quando já deve assinar uma série de decretos a fim de implementar sua visão para o país desde o primeiro dia no cargo.

Na cena doméstica, investidores analisarão números do IGP-10 de janeiro, a ser divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) às 8h, enquanto aguardam uma entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à CNN Brasil durante a tarde.

Às 9h06 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em fevereiro subia 0,36%, aos 122.415 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,33%, S&P500 avançava 0,31% e Nasdaq Futuro subia 0,37%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com queda de 0,15%, cotado a R$ 6,043 na compra e na R$ 6,044 venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,18%, a 6.056 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, após PIB do quarto trimestre da China superar estimativas. A economia da China expandiu 5% ano a ano em 2024 , com uma alta no último trimestre do ano. O PIB do quarto trimestre do país superou as expectativas com um crescimento de 5,4%.

Já as vendas no varejo da China em dezembro saltaram 3,7% em relação ao ano anterior, superando a previsão da Reuters de 3,5%. A produção industrial expandiu 6,2% em relação ao ano anterior, contra expectativas de 5,4%.

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Os preços do petróleo caminham para o quarto ganho semanal consecutivo antes do segundo mandato do presidente eleito Donald Trump, com os traders buscando clareza sobre sanções de longo alcance e políticas comerciais.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, impulsionadas por dados melhores que o esperado da segunda maior economia do mundo.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)