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Ibovespa Futuro avança após 3 quedas consecutivas, com ata do BC e fiscal no radar

Câmara dos Deputados pode votar nesta terça um dos projetos que regulamenta a reforma tributária

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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Depois de fechar três sessões consecutivas no vermelho, o Ibovespa Futuro opera em alta nas primeiras negociações desta terça-feira (17), com investidores digerindo a ata da última reunião de política monetária do Banco Central em meio a receios com o cenário fiscal e cautela antes da decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros dos Estados Unidos.

Na minuta, o BC observa uma deterioração em componentes que afetam a política de juros, como câmbio, inflação corrente e expectativas de mercado, vendo os impulsos fiscal e de crédito no país como elementos que estão contribuindo para uma redução do efeito do aperto monetário colocado em curso para domar a inflação.

Enquanto isso as preocupações de que o governo possa não conseguir a aprovação de suas medidas de contenção de gastos no Congresso tal como foram propostas até o fim deste ano vêm dominando o mercado e impulsionando o dólar a novos recordes ante o real.

A Câmara dos Deputados pode votar nesta terça um dos projetos que regulamenta a reforma tributária, o PLP que especifica reduções de alíquotas para diversos setores.

Às 9h08 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em dezembro subia 0,29%, aos 123.800 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com queda de 0,38%, S&P500 recuava 0,28% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,09%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com alta de 0,75%, cotado a R$ 6,140 na compra e R$ 6,141 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,02%, a 6.159 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente no campo negativo, enquanto os investidores aguardam a decisão do banco central dos EUA.

Pequim planeja definir uma meta de crescimento anual de cerca de 5% para o próximo ano e aumentar o déficit orçamentário para 4% do produto interno bruto.

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Os preços do petróleo operam em baixa, com os investidores preocupados com a demanda chinesa e aguardando novas orientações do mercado a partir da decisão sobre a taxa de juros dos EUA, prevista para quarta-feira.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em leve alta, com os mercados avaliando a desaceleração dos embarques diante da fraca demanda da China.

(Com Reuters)