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Ibovespa Futuro acompanha recuperação em Nova York e abre em alta

Após divulgação de indicadores domésticos, as atenções ficam por conta das falas de dirigentes do Fed e do BCE

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo. Foto: (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo. Foto: (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa futuro opera em alta no pré-mercado desta terça-feira (27). Às 9h18 (horário de Brasília), o contrato para outubro subia 2,14%, aos 111.475 pontos, acompanhando o que é visto nos Estados Unidos. Em Nova York, os índices futuros do Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq sobem, respectivamente, 1,09%, 1,37% e 1,62%.

A recuperação dos mercados acontece mesmo com a preocupação cada vez maior de que a luta inflacionária dos Bancos Centrais levará a economia global a uma recessão.

No câmbio, o dólar opera em baixa após subir forte por duas sessões consecutivas. O dólar comercial tinha baixa de 1,13%, cotado a R$ 5,320 na compra e R$ 5,321 na venda. Já o dólar futuro para setembro tinha queda de 1,32%, a R$ 5,328.

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A curva de juros devolve a alta de sessão anterior após segunda deflação consecutiva do IPCA-15. O índice caiu 0,37% em setembro, acima da projeção Refinitiv de -0,20%. DIF23 (janeiro para 2023), -0,02 pp, a 13,68%; DIF25, -0,28 pp a 11,56%; DIF27, -0,25 pp, a 11,45%; e DIF29, -0,23 pp, a 11,58%.

No cenário local, investidores também repercutem a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada na semana passada, na qual o BC diz que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado.

Já no exterior, as atenções ficam por conta das falas de dirigentes do Fed e do BCE em eventos.

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Exterior

Já os mercados europeus operam mistos na sessão de hoje, com as ações tentando subir após negociações tumultuadas no início da semana. As atenções continuam voltadas para o Reino Unido após anúncios de política fiscal do Ministro das Finanças britânico Kwasi Kwarteng na sexta-feira.

Investidores seguem cautelosos com o risco de que a libra possa ceder ainda mais em relação ao dólar, depois que o Banco da Inglaterra indicou que pode não agir antes de novembro para conter a recente desvalorização.

Ásia

As ações da China fecharam em forte alta impulsionadas pelo setor de consumo, educação e saúde. As principais bolsas da Ásia-Pacífico acompanharam o movimento de recuperação.

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O Banco Mundial reduziu sua previsão de crescimento anual de 2022 para a região do Leste Asiático e Pacífico para 3,2% em relação à previsão de abril de 5%, informou em seu último relatório divulgado na terça-feira.

“A desaceleração do crescimento se deve principalmente à China”, disse, acrescentando que a organização também reduziu suas previsões para 2022 para o país de 5% para 2,8%. O Banco Mundial espera que a China cresça 4,5% em 2023.

Os preços do contratos de minério de ferro voltaram a subir na China após recuo da véspera.

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Análise técnica de Ibov e dólar, por Pamela Semezatto, da Clear Corretora

IBOV: “Dia de ontem mais forte na venda, e o fechamento foi bem no fundo da lateralização nos 109.000 pontos. Se romper essa região temos um suporte intermediário nos 105.000 pontos e, caso rompa, o próximo seria na região de 101.000/ 100.000 pontos. Se hoje mostrar reação compradora, segue na lateralização e a resistência é o topo anterior em 114.350.”

DÓLAR: “Conseguiu romper a consolidação, fechando acima e com bom deslocamento do topo anterior (5.300), no ponto em que fechou ontem tem média aritmética de 200 períodos e uma resistência intermediaria (5.400), mas está mostrando força para compra e se romper a máxima de ontem, a próxima resistência mais forte está nos 5.600 pontos, que é extremidade da lateralização maior.”

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