Conteúdo editorial apoiado por

Ibovespa Futuro acompanha otimismo externo e opera com alta antes de dados nos EUA

Dados do varejo e pedidos de auxílio-desemprego dos EUA são monitorados de perto

Felipe Moreira

Publicidade

O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quinta-feira (15), acompanhando otimismo externo, após dados de inflação moderados dos Estados Unidos na véspera consolidarem as expectativas de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) na próxima reunião, impulsionando o apetite por ativos de maior risco.

As atenções se voltam para uma nova bateria de dados econômicos da maior economia do mundo, com destaque para os números de vendas no varejo em julho e os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, ambos a serem divulgados às 9h30.

A sessão ainda é marcada por dados de outras grandes economias, como a produção industrial da China, que veio abaixo da expectativa de analistas, e números para o PIB de Japão e Reino Unido.

No cenário nacional, o foco estará no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparece a eventos no Paraná e concede entrevista a uma emissora de rádio local, enquanto a agenda de dados macroeconômicos e balanços corporativos fica esvaziada.

Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,38%, aos 135.770 pontos.

Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,33%, S&P500 subia 0,22% e Nasdaq Futuro avançava 0,25%.

Continua depois da publicidade

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial operava com queda de 0,07%, cotado a R$ 5,464 na compra e R$ 5,465 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,16%, indo aos 5.470 pontos.

No mercado de commodities, preços do petróleo sobem com esperanças de cortes nas taxas de juros dos EUA impulsionando demanda por combustível, embora preocupações persistentes sobre a demanda global mais lenta limitem os ganhos.

Já cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho pela quarta sessão consecutiva, atingindo seu menor nível em mais de 14 meses, uma vez que dados imobiliários persistentemente fracos no principal consumidor, a China, exacerbaram o pessimismo sobre as perspectivas de demanda.

Continua depois da publicidade

Os mercados asiáticos fecharam com ganhos depois que os dados do PIB do Japão superaram as expectativas do mercado na comparação trimestral, subindo 0,8%, em comparação às previsões de um aumento de 0,5% de economistas consultados pela Reuters.

(Com Reuters)