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Ibovespa Futuro acompanha NY e opera com baixa após ataques a houthis no Iêmen e antes de PPI nos EUA

Preços do petróleo saltam 4% após EUA e Grã-Bretanha atacarem Houthis apoiados pelo Irã

Felipe Moreira

Foto: Divulgação
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Em dia de agenda doméstica esvaziada, o Ibovespa Futuro opera em queda, seguindo os mercados norte-americanos, em meio a escalada das tensões na região do Mar Vermelho e antes da divulgação de dados da inflação ao produtor (PPI) e de balanços dos maiores bancos americanos.

Os preços do petróleo operam com fortes ganhos, depois que o Reino Unido e os Estados Unidos realizaram ataques militares contra alvos em áreas do Iêmen controladas pelos Houthi,  em resposta aos ataques do grupo a navios no Mar Vermelho.

Às 9h13, (horário de Brasília) o índice futuro com vencimento em fevereiro operava com baixa de 0,09%, aos 131.575 pontos.

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Em Wall Street, índices futuros operavam em baixa, com as atenções voltadas para a inflação ao produtor (PPI) de dezembro, um dia depois da inflação ao consumidor ter vindo acima do esperado. O consenso LSEG prevê alta mensal de 0,1% e de 1,3% na base anual. Os investidores também estarão atentos ao início da temporada de balanços com resultados dos grandes bancos Bank of America, Citigroup, JPMorgan e Wells Fargo.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,66%, S&P Futuro recuava 0,45% e Nasdaq Futuro registrava baixa de 0,49%.

Dólar e mercado externo

O dólar comercial operava com baixa de 0,14%, cotado a R$ 4,884 na compra e R$ 4,884 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,09%, indo aos 4.887 pontos. Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, opera com alta de 0,19%, a 102,48 pontos.

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No mercado de juros, os contratos sobem em bloco. O DIF26 +0,03 pp, a 9,76%; DIF27, +0,03 pp, a 9,88%; DIF28, +0,03 pp, a 10,10%; DIF29 +0,03 pp, a 10,24%.

Os mercados europeus operam no azul, à medida que investidores digerem novos dados econômicos do Reino Unido e aguardam pelo relatório de inflação ao produtor dos EUA. A economia do Reino Unido voltou a crescer em novembro, com o produto interno bruto (PIB) superando as projeções ao expandir 0,3%.

Já as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa, em meio a preocupações renovadas sobre a tendência deflacionária na China. A exceção foi o mercado japonês, que driblou o mau humor da região e deu continuidade a um recente rali. O índice de preços ao consumidor (CPI) da China recuou 0,3% na comparação anual de dezembro, em sua terceira queda consecutiva, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI) registrou baixa de 2,7% no mesmo período, estendendo o declínio para o 15º mês seguido.

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As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, à medida que as exportações anuais da China caíram pela primeira vez em sete anos.