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O Ibovespa futuro opera em alta nos primeiros negócios desta quarta-feira, acompanhando uma melhora de humor no pré-mercado em Nova York. Os preços do petróleo e do minério de ferro operam em alta no mercado internacional, o que é um indicativo positivo para a Bolsa brasileira. Porém, tudo pode acontecer em mais um dia de discursos do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que participe do Fórum do Banco Central Europeu em Lisboa. Mais uma vez, os investidores vão buscar pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária em seu ciclo de aperto para conter a inflação e ponderar os riscos de uma recessão.
Às 9h18 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para agosto operava em alta de 0,74%, aos 102.860 pontos.
O dólar futuro para julho tinha queda de 0,71%, a R$ 5,237.
Os juros futuros operam em baixa: DIF23, -0,01 pp, a 13,78%; DIF25, – 0,03 pp a 12,86%; DIF27, – 0,03 pp, a 12,81%; e DIF29, – 0,03 pp, a 12,95%.
Além do discurso de Powell no Fórum do BCE, a agenda dos Estados Unidos também traz a leitura final do PIB americano no 1º trimestre. Na segunda revisão, um mês atrás, a economia americana apresentou retração de 1,5%.
O Dow Jones futuro tinha alta de 0,4%, enquanto os futuros do S&P 500 e Nasdaq subiam, respectivamente, 0,36% e 0,38%.
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Os mercados europeus seguem em baixa nesta quarta-feira. Entre os indicadores de destaque, a inflação da Espanha ultrapassou 10% em junho pela primeira vez desde 1985, mostraram dados preliminares nesta quarta-feira. A inflação anual subiu para 10,2%, ante 8,7% em maio e acima da previsão de 9% de analistas consultados pela Reuters.
Já a confiança do consumidor na zona do Euro ficou em -23,6 em junho, dentro do esperado pelo mercado. O índice Stoxx 600 operava em queda de 0,81%.
Na Ásia, as Bolsas devolveram uma boa parte dos ganhos da véspera. O índice de sentimento do consumidor da Coreia do Sul caiu, ficando em 96,4 em junho de 2022, uma queda de 6,2 pontos em relação à impressão de maio, de acordo com a pesquisa do Bank of Korea.
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No Japão, a confiança do consumidor japonês caiu em junho, com o índice em 32,1, ante 34,1 em maio. Por outro lado, as vendas no varejo japonês aumentaram 3,6% em maio, em comparação com um ano atrás, crescendo pelo terceiro mês consecutivo, mostraram dados do governo. O presidente do BC japonês afirmou que a autoridade monetária vai manter sua política “ultrafrouxa”, pois a economia do país não tem sido afetada pela tendência inflacionária global.
Na China, o Banco do Povo Chinês voltou a dizer que vai manter apoio à economia em desaceleração. Por outro lado, cinco empresas do país entraram em uma lista de proibição comercial nos Estados Unidos por, supostamente, apoiarem a base industrial e de defesa da Rússia.
(com agências internacionais)
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Análise técnica por Pamela Semezatto, analista de investimentos e especialista em day trader da Clear Corretora
Ibovespa
“Segue em região de briga, com as barras de venda e compradoras sem continuidade, o que caracteriza um alargamento. Isso geralmente sugere reversão de tendência, mas ainda não temos sinais de força compradora para acreditar que volte a trabalhar acima dos 103.000 pontos. Segue na indecisão em região de fundo de um movimento forte de queda.”
Dólar
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“Não conseguiu mostrar força para correção depois do teste no topo anterior, de R$ 5,280. Também não conseguiu mostrar força na compra para o rompimento dessa resistência. A tendência segue indefinida – se acontecer o rompimento concreto de R$ 5,300, teremos o sinal de reversão para altas. Se começar a mostrar força na venda, teremos sinal de lateralização entre R$ 4,700 e R$ 5,300.”
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