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O Ibovespa futuro opera em queda nos primeiros negócios desta quinta-feira (29), acompanhando desempenho negativo dos principais mercados internacionais, depois do índice a vista subir com menor ímpeto que os mercados externos na véspera. Às 9h10 (horário de Brasília), o contrato para outubro caía 0,49%, aos 108.150 pontos.
Em Wall Street, os índices futuros apagam os ganhos da sessão anterior e operam em queda, com o Nasdaq, S&P 500 e o Dow Jones caindo, respectivamente, 1,07%, 0,79% e 0,60%.
- Ibovespa hoje: Acompanhe o movimento da Bolsa Ao Vivo nesta 5ª feira
No câmbio, o dólar comercial reverte as perdas de ontem e opera com alta de 1,06%, cotado a R$ 5,406 na compra e R$ 5,407 na venda. Já o dólar futuro para setembro tinha valorização de 0,85%, a R$ 5,418.
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A curva de juros também operam em alta, com exceção da ponta mais curta, repercutindo mais um dado de desinflação no país e avanço do dólar perante o real. DIF23 (janeiro para 2023), -0,01 pp, a 13,69%; DIF25, +0,03 pp a 11,82%; DIF27, +0,07 pp, a 11,81%; e DIF29, +0,08 pp, a 11,99%.
No cenário local, após a divulgação relatório de inflação do Banco Central e do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) , investidores aguardam pela divulgação de números do Caged, que devem trazer a criação de 268 mil postos de trabalho em agosto.
O IGP-M registrou uma deflação de 0,95% e, com isso, manteve a desaceleração no acumulado em 12 meses, de 10,08% em julho para 8,59% em agosto e agora 8,2%. O relatório de inflação, por sua vez, diz que o terceiro trimestre deve ser mais positivo para a atividade econômica do que esperado anteriormente.
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Exterior
Os mercados europeus também operam em baixa na sessão de hoje, após o otimismo com anúncio do BoE de comprar títulos em um esforço para ajudar a estabilizar seus mercados financeiros e a libra esterlina perder o ímpeto.
Na quarta-feira (28), o BoE anunciou a suspensão da venda de títulos do Reino Unido na próxima semana e a compra temporária de títulos de longo prazo por duas semanas, com o intuito de acalmar o caos desencadeado pelo novo governo britânico, que caminhou para a flexibilização do fiscal.
A libra caiu para mínimas recordes em relação ao dólar nos últimos dias e caiu mais uma vez na manhã de hoje para negociar pouco abaixo de US$ 1,08.
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Em indicadores, o índice de sentimento econômico da Zona do Euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, caiu de 97,3 pontos em agosto para 93,7 pontos em setembro, menor patamar do índice desde novembro de 2020.
Ásia
A maioria dos mercados da região na Ásia-Pacífico subiram na quinta-feira, após uma recuperação em Wall Street na quarta-feira. O movimento positivo nos EUA veio depois que o Banco da Inglaterra disse que interviria no mercado de títulos para estabilizar as condições.
O Banco Popular da China alertou contra apostar no yuan em qualquer direção, após seu rápido declínio em relação ao dólar americano nesta semana.
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“Não aposte em uma valorização ou depreciação unilateral da taxa de câmbio do renminbi”, disse o banco central em um comunicado chinês em seu site na quarta-feira, de acordo com uma tradução da CNBC.
Do lado das commodities, o contrato minério na Bolsa de Dalian fechou em alta, voltando a operar acima dos US$ 100, sustentado pelo aumento da atividade da construção na China.
Análise técnica de Ibov e dólar, por Pamela Semezatto, da Clear Corretora
IBOV: “Sessão de ontem continuou sem mostrar força para romper a região de suporte dos 109.000 e sem mostrar reação compradora para se manter na lateralização. A principio, continuamos considerando a lateralização de extremidades: 108.800 e 114.500 pontos.”
DÓLAR: “A barra de segunda-feira que mostrou o rompimento do topo anterior é o candle que estou considerando como referência para continuidade do movimento ou reversão. E ainda não mostrou rompimento da mínima e nem da máxima dessa candle. Então, seguimos aguardando um próximo movimento mais forte. Próximas resistências: 5.470 e 5.600 pontos. Próximos suportes: 5.300 e 5.100.”
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