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Ibovespa Futuro sobe com exterior após estímulos na China e relatório de inflação

PIB dos EUA, falas de Powell e Campos Neto também estão em foco

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quinta-feira (26), acompanhando otimismo externo após anúncio de mais estímulos vindos da China. Além disso, investidores locais assimilam as novas projeções econômicas feitas pelo Banco Central em seu Relatório de Inflação (RTI).

O BC enxerga inflação de 12 meses perto do teto da meta nos próximos meses. Os números serão seguidos de entrevista coletiva às 11h com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen.

Também pela manhã investidores internacionais acompanham falas do chair do Fed, Jerome Powell, às 10h20 (horário de Brasília).

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Ibovespa futuro: China

Os mercados acionários contam nesta manhã ainda com a ajuda de novas notícias sobre um estímulo econômico agressivo da China. Segundo um relato oficial de reunião do Politburo da China, o país adotará “gastos fiscais necessários” para atingir a meta de crescimento deste ano de cerca de 5%, reconhecendo novos problemas e ampliando as expectativas do mercado de novas medidas de estímulo além das que já foram anunciadas nesta semana.

Às 9h20 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 1,02%, aos 133.800 pontos.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com valorização de 0,40%, S&P500 avançava 0,77% e Nasdaq Futuro subia 1,46%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista opera com baixa de 1,08%, cotado a R$ 5,417 na compra e R$ 5,418 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 1,21%, indo aos 5.410 pontos.

No mercado de commodities, os preços do petróleo operam com forte queda, ampliando as perdas da sessão anterior, devido a informação de que a Arábia Saudita está se preparando para abandonar sua meta de preço não oficial de 100 dólares o barril.

Por outro lado, as cotações do minério de ferro na China fecharam novamente no campo positivo, com estímulos chineses ainda impulsionando o sentimento dos investidores.

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Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta, liderados pelos ganhos no problemático setor imobiliário, enquanto Pequim prometeu mais medidas para estimular o crescimento poucos dias após anunciar grandes cortes nas taxas e financiamento para os mercados.