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Ibovespa Futuro acompanha apetite a risco externo e opera em alta

Nova York sobe com alívio das tensões geopolíticas e petróleo despenca

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro operava com ganhos nos primeiros negócios desta segunda-feira (28), acompanhando apetite ao risco observado principalmente em NY, em início de semana uma semana agitada com balanços corporativos e dados, enquanto no Brasil partidos de centro e da direita consolidaram sua força no segundo turno das eleições municipais.

Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a viagem que faria à Colômbia nesta segunda-feira para participar da Conferência da ONU sobre Biodiversidade, a COP16, atendendo a orientação médica depois de acidente doméstico. Ele também cancelou a viagem ao Azerbaijão, em novembro, para participar da COP29.

Enquanto o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de reunião com investidores organizada pelo Deutsche Bank em Londres, às 12h.

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As projeções dos analistas para a inflação, a variação do PIB e a taxa de câmbio em 2024 voltaram a subir nesta semana, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Relatório Focus do Banco Central. Destaque para a estimativa do IPCA para 2024, que subiu de 4,50% para 4,55%, na quarta semana seguida de alta.

Às 9h09 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,45%, aos 132.040 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,31%, S&P500 subia 0,45% e Nasdaq Futuro avançava 0,62%, em semana que será pautada pelos resultados de cinco das “Sete Magníficas”: a Alphabet (GOOG), controladora do Google, na terça-feira, a Microsoft (MSFT) e a Meta Platforms (META), controladora do Facebook, na quarta, e a Apple (APPL) e a Amazon (AMZN), na quinta.

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Faltando pouco mais de uma semana para a eleição presidencial nos Estados Unidos e com a expectativa pelo relatório de emprego no país na sexta-feira, investidores estão cautelosos em empurar ações ou títulos para uma direção ou outra.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com alta de 0,08%, cotado a R$ 5,708 na compra e R$ 5,710 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,19%, a 5.702 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta, com destaque para os ganhos do Nikkei, do Japão, sustentado por um iene fraco em meio à incerteza política, já que o partido governista LDP perdeu sua maioria parlamentar, enquanto o Partido Democrático Constitucional da oposição e o Partido Democrático para o Povo obtiveram ganhos significativos nesta eleição.

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As ações chinesas subiram apesar dos lucros das empresas industriais despencarem em setembro, um desafio para a economia, já que as pressões deflacionárias minam a força das finanças corporativas. Enquanto isso, o banco central da China lançou uma nova ferramenta de empréstimo hoje cedo para injetar mais liquidez no mercado e dar suporte ao fluxo de crédito antes do vencimento de trilhões de yuans em empréstimos no final de 2024.

Entre as commodities, os preços do petróleo recuavam mais de 5% após o ataque de Israel ao Irã não ter interrompido o fornecimento da commodity. O Irã disse que sua indústria petrolífera estava operando normalmente após os ataques de Israel a alvos militares em todo o país.

As cotações do minério de ferro na China fecharam com forte alta, uma vez que uma série de novos estímulos da China ofuscou as preocupações sobre a fraca recuperação econômica do principal consumidor e a demanda por aço.

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(Com Reuters)