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SÃO PAULO – O Ibovespa fechou em forte queda nesta quarta-feira (24) seguindo o desempenho das bolsas americanas, que caíram refletindo o aumento nos casos de coronavírus no país.
A Universidade Johns Hopkins mostrou que a média de sete dias de novas infecções pela Covid-19 disparou mais de 30% desde a semana passada. Na segunda-feira (22) os EUA tiveram 31 mil novos casos.
Também foram registrados novos surtos no Japão e na Alemanha. O temor é de que essa nova onda de infecções leve a uma recuperação mais fraca da economia global.
Além disso, a notícia de que os EUA planejam impor tarifas a importações vindas da União Europeia e Reino Unido também contribui para o comportamento negativo dos mercados.
O Ibovespa teve queda de 1,66% a 94.377 pontos com volume financeiro negociado de R$ 25,678 bilhões.
Enquanto isso, o dólar comercial subiu 3,33% a R$ 5,3231 na compra e a R$ 5,3246 na venda. Já o dólar futuro para julho opera em alta de 3,43% a R$ 5,331 no after-market.
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No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 subiu três pontos-base a 3,05%, o DI para janeiro de 2023 fechou com ganhos de sete pontos-base a 4,20% e o DI para janeiro de 2025 avançou 10 pontos-base a 5,93%.
Também no radar, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisa projeção para a retração da economia brasileira para 9,1%, bem pior que a queda de 5,3% prevista em abril. Para 2021, a expectativa é de crescimento de 3,6%, ante os 2,9% esperados anteriormente.
Panorama político
Ainda em destaque, o Senado aprovou ontem adiamento para 15 e 29 de novembro, do primeiro e do segundo turnos, respectivamente, das eleições municipais deste ano, inicialmente previstas para outubro. O texto segue para apreciação da Câmara.
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Já na noite de ontem, por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivaram uma ação de investigação judicial eleitoral que pedia a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão, eleita em 2018, por outdoors irregulares.
Por unanimidade, os ministros consideraram que não há provas de participação dos pré-candidatos na iniciativa nem comprovação de que a ação desequilibrou a disputa eleitoral.
Noticiário corporativo
Iniciativas que envolvam meios de pagamento e digitalização dos serviços financeiros dominam o noticiário nesta quarta-feira.
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O Banco Central e o o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suspenderam, na noite de terça-feira, o uso do WhatsApp para transações em parcerias com instituições financeiras no Brasil.
O BC informou que quer avaliar eventuais riscos para o funcionamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e que a liberação, sem a prévia análise desses impactos, poderia gerar danos em termos de competição, eficiência e privacidade de dados.
Maiores altas
Ativo | Variação % | Valor (R$) |
---|---|---|
BTOW3 | 3.02033 | 106.42 |
MRFG3 | 2.72 | 12.84 |
KLBN11 | 2.654 | 20.5 |
SBSP3 | 2.35094 | 60.08 |
BEEF3 | 1.77743 | 13.17 |
Maiores baixas
Ativo | Variação % | Valor (R$) |
---|---|---|
CIEL3 | -12.77778 | 4.71 |
GOLL4 | -8.24121 | 18.26 |
AZUL4 | -6.17778 | 21.11 |
USIM5 | -5.20833 | 7.28 |
YDUQ3 | -4.96626 | 35.21 |
Já o Cade suspendeu a parceria da Cielo com o Facebook, que permitiria pagamentos pelo Whatsapp.
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O objetivo é fornecer serviços e produtos bancários de investimento, seguridade, meios de pagamento e relacionamento. Também está previsto um marketplace para oferta de bens e serviços pela plataforma digital do BRB.
A parceria tem início assim que aprovada pelo conselho do Flamengo.
Do setor de alimentos, os frigoríficos brasileiros JBS, Marfrig e Minerva assinaram declarações pedidas por autoridades chinesas dizendo que suas exportações estão livres do coronavírus, segundo informou a Reuters.
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