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O Ibovespa enfrenta um cenário de pressão vendedora significativo desde que atingiu seu topo histórico em agosto de 2024, atingindo 137.469 pontos. Desde então, o índice entrou em um movimento de correção consistente, refletindo tanto no curto quanto no médio prazo.
Nesta quinta-feira (28), o Ibovespa fechou em queda de 2,39%, aos 124.610 pontos. Assim, em novembro, a baixa acumulada já é de 3,93%, enquanto o ano de 2024 registra perdas de 7,14%.
Esse movimento de queda recente foi puxado pela decepção do mercado com o pacote de corte de gastos do governo, ao mesmo tempo em que houve um anúncio de renúncias na arrecadação, com a proposta de isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil.
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Dentro deste contexto, o momento aos traders e aos investidores exige atenção às zonas de suporte estratégico e ao comportamento das médias móveis, que podem ditar o próximo ciclo de mercado.
Tecnicamente falando, os próximos alvos de queda são:
- 123.070 pontos (suporte imediato e principal zona de defesa no curto prazo. Sua perda pode intensificar o movimento de baixa);
- 119.645 pontos (Limite inferior da zona de suporte no prazo médio. Rompido, pode abrir caminho para quedas mais profundas);
- 118.872 pontos (Próximo suporte no curto prazo, importante para conter a continuidade do fluxo do vendedor).
Para entender até onde o preço do Ibovespa pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
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Análise técnica do Ibovespa
No curto prazo, o Ibovespa tem seguido uma linha de tendência de baixa (LTB) desde que atingiu seu recorde. Após um fundo relevante em 118.870 pontos registrados em junho de 2024, o índice mostrou forte recuperação levando-o a renovação do topo histórico, mas, desde agosto, segue uma trajetória descendente marcada pela perda das médias móveis.
Os últimos dois pregões evidenciaram a pressão vendedora, com a formação de velas expressivas que confirmaram o rompimento das médias. Essa movimentação deixa o índice em uma posição de fragilidade, testando a faixa de suporte em 123.070 pontos. Caso perca essa região, o próximo alvo imediato está em 118.872 pontos, seguido pelos suportes mais longos em 117.070/112.533 e 109.825 pontos.
Para reverter a tendência de curto prazo, o Ibovespa precisará superar as médias móveis, localizadas entre 127.733 e 128.475 pontos. Esse rompimento abriria espaço para buscar os 131.700 pontos e, em sequência, as resistências em 134.391 e o topo histórico em 137.469 pontos.
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Fonte: RocketTrader. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz
Saiba mais:
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Análise de médio prazo
No médio prazo, a trajetória do Ibovespa reflete o fim de um ciclo de alta robusto, iniciado no mínimo de 96.996 pontos em 2023. Esse movimento foi marcado por forte entrada de fluxo comprador, que impulsionou o índice a formar topos e fundos ascendentes, operando consistentemente acima das médias móveis.
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Entretanto, o cenário mudou após o recorde em agosto de 2024. A Correção atual apresenta um padrão de baixa no gráfico semanal, com o índice rompendo as médias móveis, o que aumenta o potencial de continuidade do movimento. A zona de suporte mais relevante neste horizonte está entre 123.070 e 119.645 pontos. A perda dessa região pode desencadear vendas mais intensas, com alvos em 117.000 pontos (média de 200 períodos) e suportes subsequentes em 113.080/109.825 e 105.550 pontos.
Por outro lado, o rompimento das médias móveis em 128.500/130.425 pontos será essencial para reverter a tendência de baixa no prazo médio. Isso pode levar o índice a testar novamente a região do topo histórico em 137.469 pontos. Caso esse patamar seja rompido, o Ibovespa terá espaço para buscar os alvos de longo prazo específicos em 141.000/143.700 e 149.500 pontos.
Fonte: RocketTrader. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz
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Suportes e Resistências do Ibovespa
Suportes:
- 123.070 pontos: Suporte imediato e principal zona de defesa no curto prazo. Sua perda pode intensificar o movimento de baixa.
- 119.645 pontos: Limite inferior da zona de suporte no prazo médio. Rompido, pode abrir caminho para quedas mais profundas.
- 118.872 pontos: Próximo suporte no curto prazo, importante para conter a continuidade do fluxo do vendedor.
- 117.000 pontos: Região de média móvel de 200 períodos, suporte de longo prazo com alto impacto técnico.
- 113.080 a 109.825 pontos: Zona de suporte intermediário, relevante em caso de perda de níveis acima.
- 105.550 pontos: Suporte mais distante no prazo médio, marcando o limite inferior do cenário de baixa.
Resistências:
- 127.733 a 128.475 pontos: Resistência técnica formada por médias móveis no curto prazo. Fundamental para indicar reversão de tendência.
- 130.425 pontos: Extensão da resistência das médias no médio prazo, marco importante para a retomada do fluxo comprador.
- 131.700 pontos: Resistência interessante e primeiro alvo em caso de retomada das altas.
- 134.391 pontos: Região prévia ao topo histórico, forte resistência técnica.
- 137.469 pontos: Topo histórico alcançado em agosto de 2024, resistência máxima que precisa ser superada para retomada de tendência de alta sustentada.
- 141.000 a 143.700 pontos: Alvo projetado de rompimento do topo histórico, marcando um novo patamar de resistência no longo prazo.
- 149.500 pontos: Resistência mais longa projetada, queda possível para novas máximas.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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