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O Ibovespa opera com novas perdas nesta quinta-feira (13), mantendo-se abaixo dos 120 mil pontos, que foram perdidos na véspera. No pior momento do pregão, o índice buscou os 119.170 pontos. Por volta das 14h30, o IBOV recuava menos, -0,14%, aos 119.763 pontos.
Segundo analistas técnicos, o principal índice da Bolsa opera em tendência de baixa e conta com um suporte até a faixa dos 115 mil pontos, o que proporcionaria uma queda pouco superior a 4%. Lembrando que, no acumulado de 2024, o IBOV recua 10,74%.
“Nos últimos dias, o Ibovespa tem seguido tendência de baixa, e pode continuar com fôlego nas vendas caso rompa a faixa de 119.780 pontos”, diz o analista técnico Rodrigo Paz, reforçando que, abaixo desse patamar, poderia buscar suportes, inicialmente, nos 119.000 a 118.500 pontos, e no alvo mais longo em 118.000 pontos.
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Para Gilberto Coelho, analista da XP, o Ibovespa encontra-se em tendência de baixa pelas médias 21 e 200 dias e abaixo dos 120.500, mira suporte na faixa dos 119.000 a 115.000.
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Ibovespa não acompanha Wall Street
Conforme os analistas técnicos do Itaú BBA Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, o Ibovespa até tentou acompanhar os mercados americanos, mas não resistiu e fechou na véspera marcando nova mínima do ano.
Assim, destacam, o índice aponta para os suportes em 120.000, 115.000 e 111.600 pontos (mínima de out/23). “Ressaltamos que o índice permanece com risco de quedas acentuadas”, apontaram.
Para eles, o Ibovespa mostra fraqueza ao marcar mínimas em 2024 e por não reagir mediante ao cenário de novas máximas nos EUA.
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“O momento é de cautela no curto prazo, pois o cenário de quedas mais acentuadas à frente existe e aumentou a probabilidade. O ambiente externo, até o momento, não conseguiu contribuir para um avanço do Ibovespa.”
IBOV: análise técnica
Enquanto isso, Paz aponta que, em caso de um repique de alta, com reação compradora, os primeiros níveis que precisam ser superados são os de 120.400 e 120.880 pontos.
O BBA sinaliza resistência inicial nos 122.400 pontos, o que poderia abrir caminho para 123.200, 125.400 e 126.500 – patamar que ainda “mantém o índice em tendência de baixa no curto prazo”.
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Por fim, Coelho, da XP, aponta que o Ibovespa poderia ter um sinal de repique acima dos 122.500, mirando de 124.000 a 127.800.
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