Hypera (HYPE3) tem baixa de 2,9% no lucro no primeiro trimestre, para R$ 339,4 milhões

A receita líquida somou R$ 1,698 bilhão no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 13,7% na comparação com igual etapa de 2022.

Felipe Moreira

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A Hypera (HYPE3) obteve lucro líquido das operações continuadas de R$ 339,4 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 2,9% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta quinta-feira (27).

Analistas, em média, esperavam que a Hypera apresentasse lucro líquido de R$ 303,8 milhões, de acordo com dados da Refinitiv.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) das operações continuadas totalizou R$ 580,3 milhões no 1T23, uma elevação de 16,1% em relação ao 1T22.

Analistas esperavam, em média, um Ebitda de R$ 555 milhões entre janeiro e março, segundo a Refinitiv.

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De acordo com a Hypera, o crescimento da receita se deve principalmente: (i) ao crescimento orgânico de 9,9% da Receita Líquida no varejo farmacêutico, impulsionado principalmente pelo desempenho recente do sell-out; (ii) da contribuição adicional para Receita Líquida no trimestre de R$43,9 milhões do portfólio de medicamentos adquirido da Sanofi em 2022; e (iii) do crescimento de 34,8% da Receita Líquida do Mercado Institucional.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 265,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, ante perdas financeiras de R$ 173,6 milhões da mesma etapa de 2022.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 1,086 bilhão no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 15,6% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 64% no 1T23, alta de 1,1 ponto percentual (p.p.) frente a margem do 1T22.

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As despesas de vendas, gerais e administrativas somaram R$ 249,1 milhões no 1T23, um crescimento de 20,5% em relação ao mesmo período de 2022.

Os investimentos totais em Pesquisa & Desenvolvimento, incluindo o montante capitalizado como ativo intangível, foram de R$ 158,1 milhões no trimestre, ou 28,1% superiores ao 1T22.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 7,718 bilhões, ante R$ 6,835 bilhões registrado ao final do 4T22.