Hospital Mater Dei (MATD3) tem baixa de 4,4% no lucro ajustado no primeiro trimestre, a R$ 50,6 mi

Companhia divulgou seus números trimestrais nesta manhã de segunda-feira (15)

Felipe Moreira

Mater Dei (Foto: Divulgação)
Mater Dei (Foto: Divulgação)

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A Rede Mater Dei de Saúde (MATD3) reportou nesta segunda-feira (15) lucro líquido ajustado de R$ 50,6 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 4,4% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 131,9 milhões no 1T23, um crescimento de 51,5% em relação ao 1T22.

A margem Ebitda atingiu 25,2% entre janeiro e março deste ano, baixa de 0,2 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

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A receita líquida somou R$ 524 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 53% na comparação com igual etapa de 2022, “esse crescimento foi impulsionado pelo crescimento orgânico e inorgânico, este fruto da consolidação das aquisições e consequente aumento no número de pacientes-dia no período”, diz a companhia.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 524,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 52,9% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 34,2% no 1T23, baixa de 0,8 p.p. frente a margem do 1T22.

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Os custos passaram a representar 65,8% da receita líquida, um aumento de 0,8pp na comparação anual e uma queda de 0,6pp contra o 4T22.

“Essa variação na comparação anual é fruto principalmente de maiores custos com prestação de serviços médico, em função da diferença no modelo de parceria com os médicos, cuja contabilização dos honorários médicos dos hospitais adquiridos passam em grande parte pelo resultado, diferente do praticado pela companhia na Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma vez que no 1T22 ainda não havia sido concluída todas as aquisições”, explica o Mater Dei.

No primeiro trimestre de 2023, o número de leitos operacionais atingiu 1.533 leitos, 455 leitos acima do 1T22 (proforma) e 39 leitos acima do 4T22, com uma taxa de ocupação de 70,7%.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 57,3 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 196,6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 901 milhões, um crescimento de 172,8% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,9 vez em março/23, alta de 0,8 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.