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O final do ano se aproxima, trazendo menor liquidez para o mercado, mas as casas de análise e corretoras seguem fazendo suas avaliações e início de cobertura de diversas empresas da Bolsa.
O Itaú BBA, por exemplo, retomou a cobertura para Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3) com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) e iniciou cobertura para Brisanet (BRIT3) com rating market perform (desempenho em linha com a média do mercado).
Já a XP iniciou cobertura para Oncoclínicas (ONCO3) com recomendação de compra, enquanto revisou setor de shoppings, elevando Iguatemi (IGTI11). A BRF (BRFS3) por sua vez, teve a recomendação iniciada pelo Safra com recomendação de compra.
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Confira os destaques:
Itaú BBA retoma cobertura de Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3), com avaliação outperform
O banco destaca três categorias de sinergias após a fusão entre as empresas que têm probabilidade de produzir resultados significativos valor para a empresa: aquisição unificada de materiais e medicamentos; reduções de redundâncias nas despesas gerais e administrativas; e benefícios fiscais de amortização de ágio.
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O Itaú tem preço-alvo pós-fusão de R$ 18 para Hapvida e R$ 101 para Intermédica para 2022, implicando um aumento substancial de 58% e 55%, respectivamente, em relação ao fechamento de sexta-feira. As duas empresas são os nomes preferidos do BBA no universo de cobertura de saúde.
Itaú BBA inicia cobertura de Brisanet (BRIT3) com rating market perform e preço-alvo de R$ 6,00, prêmio de 10%
O banco vê a Brisanet sendo negociada a 6,6 vezes o múltiplo do valor da empresa sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EV/Ebitda) esperado para 2022, um prêmio em relação a outros nomes de banda larga fixa listados na América Latina, mas abaixo de seus pares internacionais de fibra óptica para o lar (ou FTTH, na sigla em inglês).
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Para Itaú BBA as avaliações atuais não refletem adequadamente o valor justo de muitos players de fibra no Brasil. Em seu preço-alvo, vê a Brisanet sendo negociada a 8,4 vezes o EV/Ebitda.
O banco ainda destaca que o perfil de maior crescimento, a oportunidade única de mercado oferecida pela indústria brasileira e o papel estratégico que a fibra provavelmente desempenhará na implantação de tecnologias de próxima geração, como 5G, impulsionam a crença de que ISPs independentes como a Brisanet merecem um olhar mais detido sobre a companhia.
Entre os riscos, os analistas veem baixa visibilidade da dinâmica competitiva de médio prazo da indústria, redes neutras reduzindo o tempo de colocação no mercado de novos concorrentes em potencial, altas expectativas de crescimento, alto grau de informalidade na indústria e baixa liquidez e altos riscos de execução. “Além disso, acreditamos que o macroambiente desafiador em 2022 pode ser difícil em termos de crescimento para a a receita média por cliente (ou ARPU, na sigla em inglês] do setor.
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Bradesco BBI e Itaú BBA reiteram recomendação outperform para Kora (KRSA3)
O Bradesco BBI reiterou recomendação outperform para a Kora com preço-alvo de R$ 8,50, ou potencial de valorização de 60,6% frente o fechamento de sexta.
O banco destaca que a Kora Saúde (KRSA3) tem forte potencial de crescimento e sólido posicionamento regional. A taxa de ocupação no quarto trimestre deve melhorar de 1a 2 pontos percentuais na comparação com o terceiro trimestre sem fechamento de leitos (apenas conversão de UTI para regular).
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Já o Itaú BBA destacou, após Investor Day da companhia, que a Kora busca densificação regional para maximizar rapidamente as sinergias de escala.
A Kora Saúde reafirmou seu cronograma de crescimento inorgânico para 2022, apesar das maiores taxas de juros e alavancagem financeira.
O banco também diz que a Kora está atenta à sua estrutura de capital e liquidez de balanço. A empresa está considerando a rolagem de dívidas, buscando uma injeção de capital ou monetização de seus ativos hospitalares por meio de venda-relocação.
O banco mantém avaliação outperform para ações da Kora, e preço-alvo de R$ 8.
Itaú BBA reitera Inter (BIDI11;BIDI4) como banco digital preferido e escolha de crescimento entre os bancos brasileiros
O banco diz que a administração do Inter discutiu duas novas direções durante o evento do dia do investidor. O primeiro é uma mudança em direção à monetização do cliente enquanto estabiliza os investimentos para aumentar a base, o que provavelmente suportará a receita média por cliente (ARPU, na sigla em inglês) e os custos em 2022.
O segundo é um aumento na contribuição da receita da operação dos EUA para cerca de 50% da receita total até 2025 – um movimento ousado que provavelmente provocará algum retrocesso inicial, que deve se dissipar à medida que o mercado adquira uma melhor compreensão dos fundamentos.
O banco mantém avaliação outperform para units do Inter (BIDI11), e preço-alvo de R$ 77,00.
XP inicia cobertura de Oncoclínicas (ONCO3), com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18,00
A XP enxerga Oncoclínicas como defensiva e com um grande componente de crescimento. A visão da XP é apoiada por um mercado em crescimento, uma vez que os casos de câncer no Brasil devem aumentar a uma taxa anual de 3,2% pelos próximos 20 anos.
Além disso, a XP destaca o atendimento oncológico de alta qualidade da empresa, possibilitado pela maior rede de especialistas em câncer e investimentos em tratamentos inovadores e sua posição de liderança, com 74% a mais dos procedimentos ambulatoriais do que a segunda maior empresa neste quesito em 2021.
XP revisa setor de shoppings destacando reabertura acelerada
Os analistas da XP apontaram a Multiplan (MULT3) como a top pick do setor de shoppings, devido à combinação de (ativos de alta qualidade bem distribuídos ao redor do país, o que deve permitir uma recuperação mais rápida do que seus pares após a reabertura dos shoppings brasileiros e um valuation atrativo. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 28, ou um potencial de alta de 41% em relação ao fechamento de sexta.
Além disso, elevaram a recomendação de Iguatemi (IGTI11) de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 280 para as units (upside de 46%). Isso com base no potencial de crescimento advindo de dados operacionais acima das expectativas de mercado, robusto poder de fogo após a recente reestruturação societária, levando a uma avenida de crescimento significativa e o valuation atrativo.
Eles também reiteraram brMalls (BRML3) para compra devido ao valuation atrativo.” Dado o desempenho significativamente inferior das ações no acumulado do ano, ainda vemos um ponto de entrada atrativo para a brMalls”, apontam. O preço-alvo é de R$ 12, ou um potencial de valorização de 43%. Por fim, reiteraram Log CP (LOGG3) em neutro, incorporando os resultados do terceiro trimestre, com preço-alvo de R$ 28 por ação, implicando em um upside limitado de 18%.
Safra inicia cobertura para BRF (BRFS3) com recomendação de compra
O Safra iniciou a cobertura para BRF com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 32,00, destacando que a ação poderia se beneficiar de uma potencial melhoria nos ciclos de aves e suínos, que geraria um aumento dos spreads após condições recentes menos favoráveis.
A recente alta nos preços dos grãos e o desempenho relativo dos preços do frango e da carne suína em relação à carne bovina impactaram negativamente as margens da BRF em 2021, avaliam.
“No entanto, acreditamos que há uma probabilidade crescente de que os spreads melhorem nos próximos trimestres, visto que os preços dos grãos aparentemente atingiram o pico, em razão da crescente demanda da China para reconstruir seu rebanho suíno, das condições climáticas desfavoráveis e do aumento da inflação global”, destacam os analistas.
Além disso, acreditam que a probabilidade de alguma reversão na tendência de alta dos preços dos grãos parece bastante viável, enquanto a China reduz suas importações de grãos, as condições climáticas provavelmente melhorem e o aumento das taxas de juros em todo o mundo contribui para a retenção da inflação. Também destacam que a alta nos preços da carne bovina nos últimos anos pode obrigar os consumidores a buscar alternativas mais baratas.
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