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O Goldman Sachs reiterou recomendação de compra para Hapvida (HAPV3), cujo papel acumula queda de 18% desde o pico em 20 de maio. Para o banco, o fraco desempenho criou um dos melhores pontos de entrada para o papel desde o anúncio da fusão com a NotreDame, especialmente considerando os desenvolvimentos operacionais na tese entregues nos últimos trimestres.
Os analistas do banco atribuem essa tendência negativa principalmente ao sentimento geral negativo em relação às ações brasileiras nas últimas semanas, corroborada não apenas pelo fraco desempenho do Ibovespa, mas também por um aumento nas taxas futuras brasileiras.
Por outro lado, o banco comenta que os fundamentos sólidos para a tese de investimento permanecem inalterados e a avaliação é atraente em 10 vezes Preço/Lucro (P/L) ajustado no final de 2025.
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O Goldman destaca que o múltiplo justo de P/L continua sendo uma questão chave para a ação, pois a volatilidade dos lucros provavelmente permanecerá no curto prazo e o crescimento da adesão é desafiador.
Os analistas projetam que, ao preço atual da ação, a taxa de sinistralidade (MLR, na sigla em inglês) implícita para 2025 seria de 70,2% (210 pontos-base acima dos 68,1% previstos pelo banco), o que acreditam não ser um cenário provável, dados os esforços atuais para aumentar a verticalização, ainda saudáveis aumentos de preços e forte momento.
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Por fim, o Goldman estima que comprar a ação agora resultaria em uma taxa interna de retorno (TIR) real implícita de 14%, implicando um retorno acima ao título livre de risco atrelado à inflação de 800 bps.