Grupo SBF (SBFG3), dona da Centauro, reverte lucro e tem prejuízo de R$ 32,6 mi no segundo trimestre

Companhia divulgou seus resultados trimestrais nesta noite de segunda-feira (7)

Felipe Moreira

Inauguração da loja da Centauro no BH Shopping, em Belo Horizonte (Foto: MPerez)
Inauguração da loja da Centauro no BH Shopping, em Belo Horizonte (Foto: MPerez)

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O Grupo SBF (SBFG3), dono da marca Centauro, registrou prejuízo líquido de R$ 32,6 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo lucro líquido de R$ 31,7 milhões de um ano antes.

“A queda do lucro é explicada, principalmente, pelo aumento das despesas operacionais e das despesas financeiras”, diz relatório.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 149 milhões, queda anual de 3%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda de 1,1 p.p. (ponto percentual), para 9,4%.

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A receita líquida somou R$ 1,593 bilhão no segundo trimestre deste ano, crescimento de 8,9% na comparação com igual etapa de 2022.

As vendas nas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) NVS atingiu 22,7% no trimestre.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 757,6 milhões no segundo trimestre de 2023, um aumento de 13% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 47,6% no 2T23, alta de 1,7 p.p. frente a margem do 2T22.

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As despesas operacionais ajustadas somaram R$ 594,2 milhões no 2T23, um crescimento de 15,2% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 49,7 milhões no segundo trimestre de 2023, uma elevação de 118,1% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,618 bilhão, um crescimento de 89% na comparação com a mesma etapa de 2022.

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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,35 vezes em junho/23, alta de 1,95 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

Os investimentos do 2T23 tiveram um aumento de 26,4% quando comparado ao 2T22 e aumento de 19,6% no acumulado do 1S23. Essa aceleração é explicada principalmente por investimentos em projetos estruturantes de tecnologia e logística (novo centro de distribuição de Fisia).