Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro, lucra R$ 140,7 milhões no 4º trimestre, baixa de 51,2%

Resultado foi impactado pelo aumento de despesas operacionais e financeiras e por uma base de comparação mais difícil em 2021

Felipe Moreira

(Shutterstock)
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O Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro, registrou lucro líquido de R$ 140,7 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), montante 51,2% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2021, informou a companhia nesta quinta-feira (2).

“A queda do lucro é explicada pelo aumento de despesas operacionais, pelo aumento das despesas financeiras e por uma base de comparação no imposto de renda de 2021 beneficiada pelo reconhecimento de R$ 185,9 milhões de imposto de renda diferido extemporâneo que se encontrava fora do balanço”, explica a empresa.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 272,9 milhões no 4T22, um crescimento de 9,3% em relação ao 4T21.

A receita líquida somou R$ 1,983 bilhão no quarto trimestre deste ano, crescimento de 17,8% na comparação com igual etapa de 2021.

A margem Ebitda atingiu 13,8% entre outubro e dezembro, queda de 1,1 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.

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O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 944,1 milhões no quarto trimestre de 2022, um aumento de 16,6% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 47,6% no 4T22, baixa de 0,5 p.p. frente a margem do 4T21.

As despesas operacionais ajustadas somaram R$ 717,5 milhões no 4T22, um crescimento de 38,1% em relação ao mesmo período de 2021.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 36,6 milhões no quarto trimestre de 2022 contra ganhos financeiros de R$ 5,4 milhões da mesma etapa de 2021.

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Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida ajustada da companhia era de R$ 827,6 milhões, um crescimento de 94,2% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,14 vez em dezembro/22, queda de 0,54 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.

O CAPEX do 4T22 teve um aumento de 52,5% quando comparado ao 4T21, reflexo do começo da expansão das lojas Nike no Brasil, com 9 inaugurações de lojas dos formatos Nike Value e Nike Direct Inline, e das 4 reformas de lojas Centauro para o modelo G5 no trimestre, além da aceleração em investimentos em projetos estruturantes de tecnologia e logística.