GPA (PCAR3) recebe aval na Colômbia para cisão do Éxito, Cielo (CIEL3) atualiza valor de JCP e Banco do Brasil (BBAS3) publicará resultados

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quarta-feira (9)

Felipe Moreira

Em seus dois aplicativos, o Grupo Pão de Açúcar já acumula 82% de penetração entre os clientes de suas lojas. Foto: Divulgação
Em seus dois aplicativos, o Grupo Pão de Açúcar já acumula 82% de penetração entre os clientes de suas lojas. Foto: Divulgação

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O radar corporativo desta quarta-feira (9) traz o GPA (PCAR3), que recebeu aval da Superintendência Financeira de Colômbia, órgão regulador colombiano, para cisão de parte de sua participação no Éxito.

A Cielo (CIEL3) informou que o valor final por ação dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) a serem pagos é de R$ 0,07302927026.

Já a Copel (CPLE6) foi privatizada na última terça-feira, 8, após uma oferta bem-sucedida de ações em Bolsa.

A oferta subsequente saiu a R$ 8,25 por CPLE3, 5,83% acima do preço registrado no dia do anúncio da operação.

Gerdau (GGBR4) lucra 50% a menos no balanço do 2º trimestre com retração do consumo.

CVC (CVCB3) tem alta de 76,1% no prejuízo no segundo trimestre, para R$ 167 milhões.

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Santos Brasil (STBP3) lucra 3% a menos no 2º trimestre; receita sobe 1,3%.

Cury (CURY3) lucra R$ 124,1 milhões no segundo trimestre, alta de 33,6% na base anual.

Valid (VLID3) reverte prejuízo e lucra R$ 57,5 milhões no segundo trimestre.

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Fras-Le (FRAS3) tem lucro líquido de R$ 98,2 milhões, alta de 47% no ano.

Méliuz (CASH3) registra prejuízo de R$ 6,3 mi no segundo trimestre, perda 73% menor na base anual

Lojas Quero-Quero (LJQQ3) tem prejuízo 34% maior no 2º trimestre; vendas mesmas lojas caem 6,4%.

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Totvs (TOTS3) tem lucro líquido de R$ 103,8 milhões, queda de 19,5% no ano.

Depois do fechamento do mercado, saem os resultados de Banco do Brasil (BBAS3), Cogna Educação (COGN3), Equatorial Energia (EQTL3), Grupo Mateus (GMAT3), Grupo Soma (SOMA3), Guararapes-Riachuelo (GUAR3), Iochpe Maxion (MYPK3 ), Lavvi Empreendimentos (LAVV3), Log-In Logística (LOGN3), Marisa Lojas (AMAR3), Minerva (BEEF3), MRV Engenharia (MRVE3), Odontoprev (ODPV3), Positivo Tecnologia (POSI3), Randon (RAPT4), Rede D’Or São Luiz (RDOR3), Ultrapar (UGPA3) e mais empresas. Confira o calendário completo.

Para o BB, o consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 8,592 bilhões no segundo trimestre, cifra 10% maior que a registrada um ano antes e ligeiramente maior que a de R$ 8,55 bilhões dos três primeiros meses de 2023. A média das projeções do mercado aponta para receita líquida com juros de R$ 22,025 bilhões no período.

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A XP espera por mais um trimestre de crescimento robusto da carteira de crédito do BB, em linha com o limite inferior do guidance (entre 8% e 12%). O movimento deve ser impulsionado, principalmente, pelo crédito rural.

Confira mais destaques:

Cielo (CIEL3)

A Cielo (CIEL3) informou que o valor final por ação dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) a serem pagos é de R$ 0,07302927026, totalizando o montante de R$ 196,97 milhões.

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Os JCP serão pagos aos acionistas no dia 22 de agosto de 2023, com base na posição acionária de 08 de agosto de 2023, sendo as ações da companhia negociadas ex JCP a partir de 09 de agosto de 2023, inclusive.

GPA (PCAR3)

O GPA (PCAR3) recebeu aval da Superintendência Financeira de Colômbia, órgão regulador colombiano, para cisão de parte de sua participação no Éxito, conforme fato relevante publicado na última terça-feira.

O GPA vai cindir cerca de 83% de sua participação no Éxito, por meio de uma redução de capital.

Com a cisão, o GPA, que rejeitou recentemente propostas de venda de participação do Éxito, seguirá com aproximadamente 13% da unidade colombiana.

Copel (CPLE6)

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) foi privatizada na última terça-feira, 8, após uma oferta bem-sucedida de ações em Bolsa.

As ações foram vendidas a R$ 8,25, um ágio de 5% em relação ao preço de referência estabelecido pela companhia no lançamento da oferta, em 26 de julho, de R$ 7,85 por ação. No pregão desta terça-feira, 8, a ação fechou em R$ 8,31.

Gerdau (GGBR4)

A Gerdau (GGBR4) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 2,143 bilhões, cifra 50,1% inferior à reportada no mesmo período de 2022, de R$ 4,298 bilhões.

Conforme a empresa, quando comparado à igual período de 2022, o resultado recuou devido à forte base de comparação, somado à retração do consumo mundial de aço.

No trimestre, questões como o nível de atividade econômica na China, provável desaceleração da economia norte-americana e dificuldades de acesso ao crédito no Brasil impactaram o consumo global do produto.

BTG Pactual (BPAC11)

O BTG Pactual (BPAC11) registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,575 bilhões no segundo trimestre de 2023, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado e de 13,8% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado subiu para 22,7% no segundo trimestre, de 21,6% no mesmo período do ano passado e de 20,9 no primeiro trimestre.

Braskem (BRKM5)

A Braskem teve prejuízo líquido de R$ 771 milhões no 2º trimestre de 2023, redução de 45% em relação à perda de R$ 1,406 bilhão apurada no mesmo período do ano anterior.

Movida (MOVI3)

A locadora de carros Movida (MOVI3) registrou um prejuízo líquido de R$ 17,9 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), revertendo um lucro líquido de R$ 186,8 milhões registrado no mesmo período de 2022.

Segundo a companhia, o número foi impactado pelo aumento das despesas financeiras em decorrência também da elevação das taxas de juros.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) total foi de R$ 890 milhões, uma alta de 1,7% frente o 2T22.

Cury (CURY3)

A Cury (CURY3) reportou lucro líquido de R$ 124,1 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 33,6% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a construtora nesta terça-feira (8).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 155,6 milhões no 2T23, um crescimento de 31,3% em relação ao 2T22.

CVC (CVCB3)

A CVC (CVCB3) registrou aumento de 76,1% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 94,8 milhões para R$ 167 milhões.

A empresa explica que o aumento do prejuízo se deve “majoritariamente (i) a provisão de juros de renegociação das debêntures (prêmio PIK) e (ii) juros de antecipação de recebíveis”.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi negativo em R$ 14,9 milhões, uma melhora de 4% na comparação anual.

Valid (VLID3)

A Valid (VLID3) anunciou seus resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23) com um lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 57,5 milhões no período, revertendo o prejuízo líquido do 2T22 de R$ 4 milhões.

Segundo a companhia, o resultado é explicado, principalmente, pelo crescimento do Ebitda (Ebitda, na sigla em inglês) no 2T23 e, pelos itens não recorrentes contabilizados em 2022, tais como: a venda da operação nos EUA, a redução das variações cambiais atreladas aos mútuos que foram baixados em quase sua totalidade, e o pré-pagamento da 8ª emissão de debêntures.

O Ebitda no período foi de R$ 135 milhões, um avanço anual de 13%.

Fras-Le (FRAS3)

A Fras-Le (FRAS3), companhia que produz  autopeças, divulgou seu balanço trimestral na noite desta terça-feira (8) e apresentou um lucro líquido de R$ 98,2 milhões no segundo trimestre de 2023, um crescimento de 47% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 8,6% em relação ao trimestre anterior.

No que diz respeito à receita líquida, a companhia registrou R$ 919,6 milhões, um aumento de 17,5 no ano. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) consolidado atingiu R$ 186,9 milhões, alta de 49,3%, com uma margem de 20,3%, representando um crescimento de 4,3 pontos percentuais.

Lojas Quero-Quero (LJQQ3)

A rede de Lojas Quero-Quero (LJQQ3) teve prejuízo contábil de R$ 5,9 milhões no segundo trimestre de 2023, cifra 34,4% superior às perdas líquidas de um ano antes, de R$ 4,4 milhões.

A empresa reportou ainda um prejuízo ajustado de R$ 1,7 milhão, excluindo os impactos do SOP (plano de opção de compra de ações) e os efeitos do IFRS-16, revertendo lucro de R$ 300 mil de um ano antes.

Méliuz (CASH3)

A Méliuz (CASH3) reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 6,3 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), o que representa uma elevação de 73% em relação ao mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta terça-feira (8).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi negativo R$ 11,7 milhões no 2T23, uma melhora de 57% em relação ao 2T22.

HBR Realty (HBRE3)

A HBR Realty (HBRE3) reportou prejuízo líquido de R$ 8,1 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 59,8% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta terça-feira (8).

Segundo relatório, o resultado impactado principalmente pelo resultado financeiro devido a maiores juros acruados com a alta da Selic vs 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 20,3 milhões no 2T23, um crescimento de 5,6% em relação ao 2T22.

Santos Brasil (STBP3)

A Santos Brasil (STBP3) registrou um lucro líquido de R$ 94,4 milhões no segundo trimestre de 2023, cifra 3,3% inferior à reportada um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 222,2 milhões, alta de 3,5% em um ano, com margem de 43,8% (+1,0 p.p.).

Eternit (ETER3)

A Eternit (ETER3), que está em recuperação judicial, registrou um um lucro líquido de R$ 1,2 milhão em seu balanço referente ao segundo trimestre de 2023. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o número foi de R$ 40,3 milhões, houve uma retração de 97,2%.

No que diz respeito à receita líquida, a empresa alcançou R$ 259,5 milhões entre abril e junho, representando uma queda de 11,1% em relação mesmo período de 2022. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado, por sua vez, foi de R$ 1,5 milhões, apresentando uma redução de 79,6% em relação ao segundo trimestre de 2022.