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O lucro do Goldman Sachs registrou queda no primeiro trimestre de 2023 na base de comparação anual, com os piores três meses para negociações em mais de uma década corroendo as taxas do banco de investimento do gigante de Wall Street, enquanto sua unidade de consumo continuou pesando nos resultados.
O lucro caiu para US$ 3,09 bilhões nos três meses encerrados em 31 de março, ou baixa de 19,3% em comparação com US$ 3,83 bilhões do mesmo período do ano anterior, enquanto o lucro por ação caiu para US$ 8,79, de US$ 10,76 no ano passado, informou o banco na terça-feira.
A atividade global de fusões e aquisições encolheu para o nível mais baixo em mais de uma década no primeiro trimestre de 2023, segundo dados da Dealogic.
A receita líquida no trimestre caiu 5%, para US$ 12,22 bilhões. O número inclui uma perda de cerca de US$ 470 milhões relacionada à venda parcial da carteira de empréstimos da Marcus, entre outros.
O Goldman também está reformulando sua estratégia depois que uma incursão no setor de serviços bancários ao consumidor, que o presidente-executivo David Solomon defendeu por anos, fracassou.
O banco está explorando opções estratégicas para seu braço de consumo, que perdeu cerca de US$ 3 bilhões em três anos, disseram executivos a investidores em fevereiro.
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O Goldman reformulou seus negócios no ano passado, apoiando-se em seus pilares tradicionais de trading e banco de investimento, reforçando seu braço de gestão de ativos e recuando de suas aspirações no consumo.
As ações do banco caíam cerca de 3% logo após o resultado no pré-mercado da Bolsa de Nova York.
(com Reuters)