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O Goldman Sachs está buscando investidores para levantar US$ 2 bilhões e comprar ativos do credor de criptomoedas Celsius, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.
A Celsius, que tinha mais de US$ 8 bilhões emprestados a clientes e US$ 12 bilhões em ativos sob gestão em maio deste ano, anunciou abruptamente em 12 de junho que interromperia os saques de sua plataforma, citando “condições extremas de mercado”. A divulgação piorou essas condições, levando o preço do Bitcoin (BTC) a cair brevemente abaixo de US$ 20 mil.
Segundo as pessoas, o acordo proposto permitiria que os investidores comprassem os ativos da Celsius com bons descontos no caso de um pedido de falência.
O Goldman Sachs parece estar avaliando juros e solicitando compromissos de fundos de criptomoedas Web3, especializados em ativos em dificuldades e instituições financeiras tradicionais com bastante dinheiro disponível, de acordo com uma pessoa familiarizada com a situação.
Os ativos, provavelmente criptomoedas que precisam ser vendidas a preços baixos, seriam gerenciados pelos participantes da campanha de arrecadação de fundos. Questionado pelo CoinDesk, o Goldman Sachs não respondeu a um pedido de comentário.
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De acordo com o Wall Street Journal, a Celsius contratou na sexta-feira (24) a empresa de consultoria em reestruturação Alvarez & Marsal e, no início deste mês, advogados de reestruturação do escritório de advocacia Akin Gump Strauss Hauer & Feld.
O banco de investimento global Citigroup também foi convocado pela Celsius para aconselhar sobre possíveis soluções, incluindo uma avaliação de uma oferta do credor rival Nexo, informou o The Block.
O Citigroup e o Akin Gump recomendaram o pedido de falência da Celsius, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. O Citigroup não quis comentar, enquanto o Akin Gump não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A Celsius levantou US$ 750 milhões de investidores no ano passado, incluindo o segundo maior fundo de pensão do Canadá, Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ), avaliando o negócio em US$ 3,25 bilhões.
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