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A Gol (GOLL4) divulgou seus números preliminares de agosto nesta semana. Os dados apresentaram quedas de receita, lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) mas mostraram sólida posição de caixa (apesar de recuo em relação à julho). Os papéis da companhia caem cerca de 2,72%, a R$ 1,07, às 12h45 (horário de Brasília) desta terça-feira (1).
O Bradesco BBI destacou acomodação na linha de receita, com queda de 12% na comparação mensal, para R$ 1,6 bilhão. O recuo é explicado pela redução da capacidade em 9% (que não compensou a queda de demanda em 12%), que levou à queda de taxa de ocupação. Além disso, a receita por unidade de capacidade caiu 2,7% em relação ao mês anterior e também foi uma das responsáveis pela queda na receita geral.
Já o Ebitda, assim como ebit (lucro antes de juros e impostos), também apresentou forte retração, saindo dos R$ 415 milhões reportados em julho para R$ 91 milhões. O ebit de R$ 215 anteriores foi convertido em prejuízo de R$ 69 milhões. O BBI explica que as quedas podem ter relação com aumento de 7% no preço do combustível de avião e custos de manutenção mais altos.
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Em relação à posição de caixa, houve queda de R$ 219 milhões e ficou em R$ 1,9 bilhão no período. A companhia também reportou recebíveis de R$ 3,1 bilhões (com estabilidade em relação ao mês anterior) e dívida líquida de R$ 28,4 bilhões. A cifra teve aumento de R$ 375 milhões em relação ao mês anterior.
“Mantemos nossa recomendação de venda para a Gol, com preço-alvo de R$ 1,00 ao final de 2025, devido à esperada diluição do patrimônio líquido como parte do processo para emergir do Chapter 11 no início de 2025”, afirma a análise do BBI.
A Genial sustenta a mesma posição e, em seu comentário, destacou o Ebit negativo apresentado pela Gol.