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Apesar de apontarem para uma desvalorização de 1% no acumulado do ano, as ações da Gerdau (GGBR4) seguem com boas perspectivas no longo prazo, conforme avaliação de analistas técnicos.
No pregão desta quarta-feira (1º), às 13h45, e após divulgar balanço do 4º trimestre, as ações da Gerdau sobem 1,4%, cotadas a R$ 29,05. Assim, nos últimos três meses, os papéis caem 6%, mas sobem 33% em seis meses e 29% em 12 meses.
Segundo Enrico Cozzolino, analista técnico da Levante, as ações de Gerdau seguem em tendência de alta no longo prazo, tendo como resistência o último topo, em R$ 33,75, e suporte os R$ 27,07 – dado por “mínimas recentes, topos anteriores e também pela média móvel exponencial de 200 períodos”.
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Para Cozzolino, no médio prazo, o ativo é beneficiado pela “reabertura da China” e consequente fluxo ocasionado aos mercados, reforçando tendência de alta.
“Quando olhamos o curtíssimo prazo [gráfico abaixo], a realização de lucro impõe uma tendência de baixa, que busca como suporte os R$ 27,07 e fica em consolidação de preços, com a resistência em R$ 29,68 – preço de abertura do gap de fevereiro”, explica.
Análise técnica: GGBR4
O analista técnico da Top Gain, Matheus Lima, destaca que, nas últimas semanas, as ações da Gerdau entraram em equilíbrio, próximas ao suporte de R$ 27,87.
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Conforme ele, R$ 27,87 [veja no gráfico abaixo] era, no primeiro semestre do ano passado, uma região de forte resistência, quando “foram formados topos relevantes, até as máximas em novembro”.
“Na sequência, o mesmo ponto ainda chegou a ser testado como suporte em um pullback no final de dezembro”, acrescentou.
Pressão no curto prazo
No curto prazo, avalia Lima, o que preocupa é o rompimento da Linha de Tendência de Alta (LTA), que pode trazer uma pressão vendedora mais relevante ao ativo.
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Conforme ele, isso pode acontecer, principalmente, caso o suporte do momento seja perdido, levando o preço das ações até R$ 25,45, onde se encontra um novo patamar de suporte.
Oportunidade de entrada
Ao mesmo tempo em que pode haver uma pressão vendedora no curto prazo, Lima ressalta que a queda recente pode representar uma oportunidade de entrada no papel, já que, “olhando no longo prazo, é difícil ser pessimista”, com uma empresa de crescimento constante.
Para ele, o melhor dos cenários seria que o atingimento de recente suporte possa ser, de fato, “apenas um respiro para que as ações peguem impulso de novas movimentações de alta”.
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Isso, em sua avaliação, “caracterizaria ainda mais um comportamento saudável, de uma tendência macro de alta da ação”.
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