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A Gerdau (GGBR4) reportou nesta terça-feira (20) lucro líquido ajustado de R$ 732 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), montante 45,1% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022 e abaixo do consenso LSEG, que previa lucro de R$ 815,2 milhões.
Segundo a Gerdau, o lucro se deve ao reflexo dos menores volumes das vendas nas Operações de Negócios e, principalmente, pela forte base de comparação do ano 2022, quando a companhia registrou o segundo maior Lucro Líquido Ajustado de sua história.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 2,039 bilhões no 4T23, uma redução de 43,8% em relação ao 4T22.
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A margem Ebitda ajustada atingiu 13,9% entre outubro e dezembro do ano passado, baixa de 6,3 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 4T22.
A receita líquida somou R$ 14,716 bilhões no quarto trimestre do ano passado, um recuo de 18,1% na comparação com igual etapa de 2022, influenciada pelos menores volumes vendidos no período e pelos impactos da operação na Argentina (ON América do Sul) em função da desvalorização cambial ocorrida em dezembro.
No 4T23, a produção de aço bruto foi de 2,7 milhões de toneladas (-4,0% vs. 3T23 e -6,2% vs. 4T22). O nível de utilização da capacidade de produção de aço bruto ficou em 64%, inferior 3 p.p. em relação ao trimestre anterior, reflexo da sazonalidade esperada para o trimestre, além das paradas programadas de manutenção em algumas unidades da companhia.
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As vendas de aço no 4T23 totalizaram 2,7 milhões de toneladas (-3,6% vs. 3T23 e -0,6% vs. 4T22) e refletem o cenário global da indústria do aço, com a continuidade da alta penetração de produtos importados, resultando na deterioração do mercado e em um ambiente de preços internacionais desafiador.
As Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (DVGA) totalizaram R$ 568
milhões no 4T23, 5,4% superior ao 3T23 e 8,7% inferior em relação ao 4T22.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 156 milhões no quarto trimestre de 2023, uma redução de 68,7% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
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Os investimentos somaram R$ 2,015 bilhões no 4T23, alta de 19,7% na base anual.
Em 31 de dezembro de 2023, a dívida bruta da companhia era de R$ 10,893 bilhões, uma diminuição de 13,6% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,40 vez em dezembro/23, alta de 0,07 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.
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O Fluxo de Caixa Livre do 4T23 foi de R$ 1,3 bilhão, 14,3% superior ao 4T22, influenciado pela liberação de capital de giro, possibilitando que 63% do Ebitda ajustado fosse
convertido em fluxo de caixa livre, 32p.p acima quando comparado ao mesmo período do ano anterior.