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Os ministros das Relações Exteriores do G7 expressaram “grave preocupação” com o aumento da presença de militares russos na fronteira com a Ucrânia, Belarus e Crimeia e pediram para a Rússia escolher o caminho da diplomacia para resolver a crise.
Os representantes do grupo que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido se encontraram neste sábado (19), na Alemanha, à margem da Conferência de Segurança de Munique.
O G7 fez um apelo para que “Moscou escolha o caminho da diplomacia” e “retire substancialmente as forças militares das fronteiras da Ucrânia e respeite plenamente os compromissos internacionais”, diz um trecho do documento final.
Os ministros advertem que “qualquer nova agressão militar contra a Ucrânia terá enormes consequências, incluindo sanções financeiras e econômicas coordenadas em uma ampla gama de objetivos setoriais e individuais”.
“Como primeiro passo, esperamos que a Rússia implemente a anunciada redução de suas atividades militares ao longo das fronteiras da Ucrânia. Não vimos nenhuma evidência dessa redução”, acrescenta o comunicado, enfatizando que a Rússia será julgada com base em suas ações.
O G7 deixou claro seu compromisso com o governo de Vladimir Putin de continuar o diálogo sobre questões de interesse mútuo, como segurança europeia, redução de riscos, transparência, construção de confiança e controle de armas.
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Além disso, os chanceleres reafirmaram o apoio a soberania e integridade da Ucrânia dentro de suas fronteiras e águas territoriais internacionalmente reconhecidas, além de confirmarem o direito de qualquer estado soberano de determinar seu próprio futuro e seus próprios arranjos de segurança.
Para o G7, “a plena implementação dos acordos de Minsk é o único caminho para uma solução política duradoura para o conflito no leste da Ucrânia.
“Os ministros reconhecem as declarações públicas do presidente Zelensky, sublinhando o firme compromisso da Ucrânia com os acordos de Minsk e sua disposição de contribuir construtivamente”, concluiu o texto, ressaltando que “as propostas ucranianas merecem séria consideração da Rússia”.