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SÃO PAULO – A novela da fusão entre Suzano e Fibria ganhou novo capítulo com a informação do Valor PRO de que mais duas gestoras vão questionar a fusão das empresas, o Itaú Unibanco anuncia parceria com o Paypal e a Gafisa divulgou seu guidance.
Confira os destaques do noticiário corporativo desta quarta-feira (29):
Petrobras (PETR3; PETR4)
A estatal informou nesta quarta-feira que vai recorrer de decisão de uma corte na Holanda que deferiu em arbitragem pedido da empresa norte-americana Vantage para bloquear ações de duas subsidiárias diretas da estatal e créditos que a companhia possa ter contra algumas controladas, coligadas e certas entidades holandesas.
A arbitragem contra a Vantage é decorrente de um contrato de serviços de perfuração obtido mediante corrupção, conforme revelado pela Operação Lava Jato. “A Petrobras reitera que foi reconhecida como vítima dos fatos descobertos por tal operação pelas autoridades brasileiras, incluindo o Supremo Tribunal Federal”, afirma a empresa em nota.
Suzano (SUZB3) e Fibria (FIBR3)
A SPX Capital e a Truxt Investimentos vão entrar com recursos na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) questionando a união das duas companhias. Se isso se concretizar, as duas se somarão à JGP e Tempo Capital, que já questionaram o acordo, em especial o termo sobre a obrigação da venda da posição em Fibria por um pagamento em dinheiro. A assembleia de acionistas para definir o caso está marcada para o dia 13 de setembro.
Pelo acordo, para cada ação da empresa, a Suzano pagará R$ 52,50 corrigidos pelo CDI, entregando 0,4611 ação de sua própria emissão. O Valor afirma que as gestoras estão sendo pressionadas pelos minoritários a se posicionarem sobre a operação, sendo que até a Amec (Associação de Investidores no Mercado de Capitais) também deve se pronunciar em breve.
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No fim da semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo afirmou que a área técnica do Cade espera que a fusão entre as duas empresas seja aprovada, mas com imposição de remédios. Entre os segmentos que estão sendo acompanhados estão atividade florestal, comercialização de madeira e geração e de energia elétrica.
Bancos
O Banco Central está estudando como criar e operar uma infraestrutura centralizada para liquidar pagamentos eletrônicos em tempo real. Isso permitiria a transferência de dinheiro entre as pessoas, as empresas e o governo sem a restrição de tempo, origem, destino de recursos e a capacidade de transferir recursos fora do horário comercial.
A autoridade monetária espera que todas as transações sejam concluídas em 20 segundos, com o dinheiro saindo de uma conta para outra. Ao adotar um modelo semelhante ao do sistema indiano, o Banco Central muda do modelo adotado na China, onde o WeChat e o Alipay, dois aplicativos que não estão conectados, dominam o mercado de pagamento instantâneo.
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O Banco Central deve ter um projeto mais completo de como implementaria esse sistema até o final do ano. Caso a ideia avance, o ecossistema de meios de pagamento poderá mudar drasticamente, forçando algumas empresas a repensar sua estratégia e abrindo espaço para que novos players atuem para atender às necessidades do novo sistema.
Gafisa (GFSA3)
A Gafisa divulgou que pretende ter lançamentos anuais de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão no período entre 2019 e 2021. A companhia também previu que terá no triênio uma margem bruta de 30% a 35%. A estimativa para distratos é de R$ 250 milhões para este 2018 e de R$ 150 milhões em 2019.
Gol (GOLL4)
O presidente-executivo da Gol, Paulo Kakinoff, disse que o plano de renovação de frota da companhia envolve 135 aeronaves encomendadas da Boeing até 2027, sendo que uma aeronave será entregue a cada 40 dias, aproximadamente. Segundo Kakinoff, com o voo de Brasília para a Flórida (EUA) será a maior distância já percorrida por um 737, com voo de 8 horas.
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Itaú Unibanco (ITUB4)
O Itaú e o Paypal anunciarão uma parceria nesta manhã, às 10h30 (horário de Brasília).
Eldorado
Os irmãos Joesley e Wesley Batista estão em conflito com a família Widjaja, dona Paper Excellence, pelo controle da fabricante de celulose Eldorado, do grupo J&F. A disputa pode comprometer a venda do restante da companhia para a Paper Excellence e acabar sendo resolvida nos tribunais de arbitragem, aponta reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
Nas últimas semanas, desentendimentos quanto ao preço final da Eldorado e à liberação de garantias prestadas pela holding da família Batista em dívidas da produtora de celulose — sobretudo ações da JBS — elevaram a tensão e têm impedido a conclusão do negócio, aponta o jornal Valor Econômico.
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