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O furacão Beryl se aproximava das Ilhas Cayman e do México na quinta-feira (4), depois de ter atingido a Jamaica com ventos e chuvas que causaram inundações e quedas de energia generalizadas, deixando um rastro mortal de destruição em várias ilhas menores do Caribe.
Até o momento, o Beryl deixou pelo menos 10 pessoas mortas, mas esse número deve aumentar à medida que as comunicações forem restabelecidas nas ilhas devastadas por enchentes e ventos fortes.
A parede do olho do Beryl contornou a costa sul da Jamaica, atingindo as comunidades como uma poderosa tempestade de categoria 4 na escala de ventos de furacão Saffir-Simpson, de cinco níveis, enquanto as equipes de emergência retiravam as pessoas das áreas propensas a inundações.
“É terrível. Tudo se foi. Estou em minha casa e com medo”, disse Amoy Wellington, caixa de 51 anos que mora em Top Hill, uma comunidade rural agrícola no sul da paróquia de St. Elizabeth. “É um desastre.”
O Beryl se afastou da Jamaica no início da quinta-feira. Por volta das 9h (horário de Brasília), o furacão de categoria 3 estava a 80 km de Grand Cayman e a 620 km de Tulum, no México, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
O centro turístico mexicano de Cancun e a península de Yucatán estão na rota prevista do Beryl. O aeroporto de Cancun estava lotado de turistas que esperavam pegar os últimos voos antes da chegada da tempestade.
O Ministério da Defesa do México abriu cerca de 120 abrigos contra tempestades e pediu aos visitantes que seguissem as instruções sobre retirada ou outras medidas.
(Por Bernadette Baum e Brendan O’Boyle)