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A Polícia Real das Bahamas, onde a FTX é sediada, está investigando a exchange de criptomoedas de Sam Bankman-Fried após o rápido colapso da plataforma e o pedido de recuperação judicial na semana passada.
Uma equipe da Divisão de Investigação de Crimes Financeiros da jurisdição está “trabalhando em estreita colaboração” com a Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas (SCB, na sigla em inglês) para investigar se ocorreu alguma má conduta criminal, disse um comunicado oficial divulgado no domingo (13).
A Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas já havia suspendido o registro da FTX e ordenou que os ativos vinculados à exchange fossem congelados na quinta-feira (10).
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A empresa bilionária de criptomoedas, com sede nas Bahamas, entrou em colapso depois que uma reportagem do CoinDesk questionou as finanças da empresa irmã da FTX, a Alameda Research, levando à uma crise de liquidez no início de novembro.
Na terça-feira (8), a exchange rival Binance chegou a propor a compra da FTX para depois cancelar o acordo. A exchange agora está buscando proteção contra falência nos Estados Unidos, em um processo similar à recuperação judicial.
Saques congelados
Reguladores financeiros nas Bahamas têm acompanhado os procedimentos de perto.
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Na semana passada, a FTX publicou em sua conta oficial do Twitter que havia começado a liberar os saques dos clientes baseados nas Bahamas. A informação, contudo, é falsa, segundo a Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas.
“A Comissão observa que tais transações podem ser caracterizadas como preferências anuláveis sob o regime de insolvência e, consequentemente, resultar na recuperação de fundos de clientes das Bahamas”, afirmou. “Em qualquer caso, a Comissão não tolera o tratamento preferencial de qualquer investidor ou cliente da FTX Digital Markets Ltd. ou de outra forma”.
Apesar dessa interrupção, alguns usuários conseguiram sacar quase US$ 7 milhões em várias criptomoedas em poucas horas na manhã de quinta-feira, de acordo com dados compilados pela casa de análise Nansen.
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A FTX também está sendo investigada pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (a SEC, na sigla e inglês) e pelo Departamento de Justiça americano.