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Uma piora nas condições econômicas, com o aumento do custo de vida, um “hiato” nas medidas para conter as mudanças climáticas e a polarização social estão entre os principais riscos globais, segundo relatório publicado nesta quarta-feira (10) pelo Fórum Econômico Mundial.
A entidade elaborou uma lista de riscos no curto e no longo prazos. No horizonte de dois anos, são mencionados uma eventual crise pela alta no custo de vida, em quadro de inflação global mais elevada, desastres naturais e eventos extremos no clima, confrontos geoeconômicos e o fracasso em mitigar mudanças climáticas.
São citados ainda neste cenário de mais curto prazo a erosão da coesão social e a polarização da sociedade, incidentes com danos em larga escala no meio ambiente, o fracasso na adaptação a mudanças climáticas, a disseminação de crimes no mundo cibernético e a piora da segurança nesse ambiente, além de crises de recursos naturais e a imigração voluntária em larga escala.
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No horizonte de dez anos, são mencionados, entre outros, o risco de fracasso para mitigar as mudanças climáticas e se adaptar a elas, desastres naturais, perda de biodiversidade; imigração em larga escala involuntária e crises em recursos naturais, entre outros.
O Fórum Econômico Mundial adverte para o risco de “policrises”, definidas como um conjunto de riscos globais relacionados e que se mesclam, com o impacto total superando a soma de cada parte. Nesse contexto, defende uma abordagem estruturada para identificar futuros potenciais do tipo e se preparar para mitigar esses problemas. Também destaca a importância da cooperação a fim de se reforçar mais o preparo para lidar com riscos globais.