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O Grupo Fleury (FLRY3), focado em laboratórios de exames, lucrou R$ 70,5 milhões de forma líquida no segundo trimestre de 2022, número 7,6% maior do que os R$ 65,5 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
A alta do lucro acompanha, em parte, o avanço de 19,3% da receita líquida na mesma base, que chegou a R$ 1,1 bilhão. “Tal evolução é consequência do crescimento orgânico de 10% e da receita provinda de aquisições recentes, como a Pretti e a Bioclínico, de medicina diagnóstica”, explica a companhia no documento publicado na noite desta quinta-feira (4).
A Fleury teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 298 milhões, alta de 35,6%.
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O faturamento com exames de Covid-19, por sua vez, recuou para algo próximo a 3,9% da receita bruta – ante 8,3% no mesmo período de 2021 e 17,3% em 2020. “Desconsiderando os exames de Covid-19, o crescimento da receita teria sido de 24,7%”, pontuam.
Os atendimentos de diagnóstico do grupo cresceram 17,7% no ano, chegando a dois milhões entre abril e junho – ou 1,9 milhão, ao não contabilizar os laboratórios adquiridos no período.
O volume de exames saltou 30,1%, chegando a 19,5 milhões. A receita média por cada exame, no entanto, caiu 9,2%, para R$ 48, por conta do perfil de análises clínicas das companhias adquiridas recentemente, que entrega menor ticket médio.
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Os custos dos serviços prestados ficou em R$ 811,4 milhões, ante R$ 673,8 milhões no segundo trimestre de 2021, com destaque para os maiores gastos com pessoal e serviços médicos, que subiram 20,8%¨, para R$ 382,2 milhões. Os custos de serviços de ocupação e utilidades cresceram 11,8%, chegando a R$ 155,7 milhões.
As despesas operacionais da Fleury ficaram em R$ 115,8 milhões, recuando 13,9% na base anual. Em 2021, porém, o grupo lembra que houve um ataque cibernético, gerando despesas não recorrentes, mas houve também menores gastos com depreciação e amortização.
O resultado financeiro tirou R$ 86,3 milhões do lucro líquido da companhia, ante déficit de R$ 36,2 milhões no ano passado – com alta do CDI no período e aumento do endividamento, por conta das recentes aquisições. A Fleury fechou junho com uma dívida líquida de R$ 2,1 bilhões, ante R$ 1,16 bilhão no mesmo mês do ano passado.
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