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SÃO PAULO – Quando se pensa em comprar carro, logo vem à mente a palavra financiamento. Conforme pesquisa do Banco Central, subiu de R$ 228 milhões para R$ 298 milhões – uma alta de 30% – a concessão diária de crédito para esse fim entre outubro de 2006 e o mesmo mês deste ano.
Os prazos para pagamento estão mais longos, atingindo 99 meses em algumas promoções, os juros estão em queda, ficando abaixo de 1% em determinadas situações, e o dinheiro da entrada, em muitas vezes, não é exigido. De acordo novamente com o BC, em outubro, a taxa média mensal imposta pelo mercado ao comprador de veículos ficou em 2,11%.
Condições
Mas não são apenas as concessionárias que oferecem crédito para a aquisição do auto. A maioria dos bancos possui esse tipo de carteira, sob algumas condições. Uma delas, presente em quase todas as instituições, é que o interessado seja seu correntista.
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Além disso, normalmente a pessoa precisa “dar entrada”. Em outras palavras, não pode financiar todo o valor do bem. Isso não é uma regra e varia dentro dos próprios bancos, de acordo com o relacionamento que possuem com o cliente.
Outra restrição importante é a idade do veículo que se deseja comprar: o Itaú e o ABN Amro Real, por exemplo, financiam modelos com até cinco anos de uso. Na Caixa Econômica e Banco do Brasil essa exigência sobe para dez anos.
Na tabela abaixo é possível verificar o prazo máximo de financiamento e a taxa mensal de juro para o crédito:
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Financiamento de veículos* | ||
Banco** | Prazo máximo | Juro mensal |
Itaú | 60 meses | de 1,6% a 2,55% |
Safra | 36 meses | 1,56% + R$ 4,20 pela emissão do carnê |
Caixa Econômica Federal | 60 meses | de 1,46% a 2,54% |
Nossa Caixa | 24 meses | de 3,30% a 3,50% |
ABN Amro Real | 60 meses | até 3,20% |
Banco do Brasil | 48 meses | de 1,72% a 1,86% |
Bradesco | 48 meses | de 1,43% a 1,79% |
* As informações foram conseguidas com assessorias das instituições e por meio de dados dispostos em seus respectivos sites. A InfoMoney não se responsabiliza por alteração nas condições do crédito
**Não constam informações sobre Unibanco, Banco do Brasil e HSBC porque não há esclarecimentos detalhados nos sites das instituições e não houve retorno após questionamentos
TAC e IOF
O contratante também deve estar atento para outras duas cobranças: a TAC (taxa de abertura de crédito) e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Alguns bancos embutem o imposto na parcela.
No Itaú, por exemplo, a TAC é de 2% do valor do bem, enquanto que na CEF é de R$ 650. No ABN ela fica em 3% do contrato, sendo que o mínimo cobrado é de R$ 250 e o máximo de R$ 500.
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