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SÃO PAULO – A semana inicia movimentada pelos desdobramentos da Operação Lava Jato. Preso por tempo indeterminado, o presidente do BTG Pactual (BBTG11) renunciou no domingo à noite aos cargos de presidente executivo e de presidente do conselho de administração do banco.
Passam a dividir o comando do banco Roberto Sallouti e Marcelo Kalim, enquanto a presidência e vice do conselho ficam com os sócios Persio Arida e John Huw Jenkins, respectivamente. Arida, que assumiu interinamente a presidência do banco na quarta-feira, após prisão de Esteves, deixa a função.
Além do BTG Pactual, Esteves renunciou ao cargo de conselheiro da BM&FBovespa (BVMF3). Esteves havia sido eleito para a função pela Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada em 30 de março de 2015. Segundo comunicado da BM&FBovespa, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a comunicação foi feita por intermédio do BTG Pactual ontem, dia 29 de novembro. O conselho de administração da BM&FBovespa fará uma reunião, ainda sem data definida, para indicar o substituto de Esteves.
O grupo BTG Pactual concordou em vender sua participação de 12% na Rede D’Or São Luiz, a maior de hospitais do Brasil, por quase R$ 2,5 bilhões, para um de seus sócios no negócio, o fundo soberano de Cingapura GIC, disse uma fonte com conhecimento direto do assunto. O anúncio pode ocorrer na segunda-feira, disse a fonte, que preferiu ficar no anonimato. O GIC já tem 16% na rede de hospitais.
JBS
Uma auditoria realizada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) aponta que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) teria registrado um prejuízo de pelo menos R$ 847,7 milhões com o frigorífico JBS (JBSS3). Conforme aponta reportagem da Folha de S. Paulo, entre 2006 e 2014, a JBS recebeu R$ 8,1 bilhões para comprar companhias no exterior e se tornar uma gigante no setor de carnes e, em troca, o banco se tornou sócio da empresa.
O TCU avalia que o banco alterou regras de contrato, permitindo assim adquirir ações da empresa por um valor bem acima do mercado. Na mira do Tribunal, estão três operações feitas entre 2007 e 2009, que totalizam R$ 5,6 bilhões e refere-se a valores que não precisariam ser desembolsados. (Confira a matéria na íntegra, clicando aqui).
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Vale
Além disso, a Vale (VALE3; VALE5), Samarco e BHP têm responsabilidades direta por rompimento nas barragens em Mariana, Minas Gerais, diz governo, que moverá ação de R$ 20 bilhões por desastre. A BHP diz que não recebeu notificação referente aos R$ 20 bilhões.
Com contas bloqueadas a pedido da Justiça de Mariana, a mineradora Samarco suspendeu os pagamentos de funcionários e fornecedores, que estavam previstos para esta segunda-feira, dia 30, segundo o Valor.
Petrobras
Segundo informações da Folha de S. Paulo, a Sete Brasil prepara recuperação judicial para pressionar a Petrobras (PETR3; PETR4), caso a estatal não cumpra o acordo “fechado” desde agosto. Sem receita e com uma dívida de cerca de R$ 14 bilhões com bancos credores, a Sete já consultou escritórios de advocacia para assessorá-la no processo.
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Além disso, a Petrobras confirmou nesta manhã que Murilo Ferreira renunciou à presidência do conselho de administração da companhia, depois de ter-se licenciado por um mês e meio do cargo. Luiz Nelson Guedes de Carvalho, que estava no exercídio da presidência desde a licença de Ferreira, permanecerá até a próxima reunião ordinária do conselho.
CSN
Segundo a coluna do Lauro Jardim, do jornal O Globo, a CSN (CSNA3) vai vender parte da Namisa aos sócios para reduzir o elevado endividamento. O acordo deve ser anunciado hoje de manhã.
Eletrobras
A Eletrobras (ELET3; ELET6) vai conseguir aliviar seu caixa em R$ 18 bilhões entre 2016 e 2024 com a venda de sete distribuidoras, incluindo a Celg Distribuidora, segundo informações de O Estado de S. Paulo. As vendas devem ser concluída até o final do próximo ano.
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Lojas Americanas
A Lojas Americanas (LAME4) foi rebaixada de compra para manutenção pelo Santander.
Multiplus
A Multiplus (MPLU3) teve sua recomendação rebaixada para underperform (desempenho abaixo da média) pelo Bradesco BBI.
Cemig
O BNDESpar se prepara para elevar sua participação na Cemig (CMIG4), em meio à redução de participação da Andrade Gutierrez, segundo o Valor. Com a operação, o BNDESpar terá 12,90% do capital votante da empresa e direito a dois assentos em seu conselho de administração.
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Ainda segundo o Valor, a Cemig deve apontar executiva da Equatorial como CEO da Light (LIGT3). A Cemig é maior acionista da Light, com 26,06% de participação direta e 6,04% indireta.
Light
O conselho de administração da Light ratificou alteração de covenants.
Magnesita
A Magnesita (MAGG3) marcou para dia 14 de dezembro reunião com acionistas para deliberar sobre desdobramento de um para cinco ações, após grupamento de 25 ações para uma.
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Biosev
Segundo o Valor, a Biosev (BSEV3) prevê elevar o preço médio da venda de açúcar da safra atual (2015/2016) na medida em que os embarques ao exterior forem sendo realizado.
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