Fazenda e BC têm convergido em muitas frentes, diz secretário de Haddad

“O Banco Central tem um diálogo técnico com a Fazenda para que a gente entenda do ponto de vista dos dados do país, da pressão de inflação, pressão de mercado, necessidade de crescimento e geração de empregos... e a gente tem convergido em muitas frentes”, disse Dario Durigan

Reuters

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan,(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan,(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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BRASÍLIA (Reuters) – O Banco Central e o Ministério da Fazenda mantêm um diálogo técnico e têm convergido em muitas frentes, disse nesta quarta-feira o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, defendendo que o governo honre compromissos para observar redução nos juros.
Em entrevista a jornalistas depois de anunciar medidas de apoio ao Rio Grande do Sul após desastre causado pelas chuvas, Durigan foi perguntado sobre eventual necessidade de uma política monetária mais flexível diante da crise no Estado do Sul.

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“O Banco Central tem um diálogo técnico com a Fazenda para que a gente entenda do ponto de vista dos dados do país, da pressão de inflação, pressão de mercado, necessidade de crescimento e geração de empregos… e a gente tem convergido em muitas frentes”, disse.
“É importante que a gente não perca o pé das necessidades técnicas de avançar com os compromissos feitos, honrando os compromissos, e acho que a gente vai ter bom caminho para este ano e os próximos em termos de redução dos juros”, acrescentou.
Em comunicações recentes, o Banco Central apontou que o desastre no Rio Grande do Sul deve gerar impacto sobre a economia, mas defendeu cautela na análise de variáveis que poderiam impactar as decisões de política monetária.
Atualmente, a taxa básica de juros está em 10,50% ao ano depois de o BC reduzir o ritmo de corte na Selic em meio a uma ampliação de incertezas na economia.Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos
“O Banco Central tem um diálogo técnico com a Fazenda para que a gente entenda do ponto de vista dos dados do país, da pressão de inflação, pressão de mercado, necessidade de crescimento e geração de empregos… e a gente tem convergido em muitas frentes”, disse.
“É importante que a gente não perca o pé das necessidades técnicas de avançar com os compromissos feitos, honrando os compromissos, e acho que a gente vai ter bom caminho para este ano e os próximos em termos de redução dos juros”, acrescentou.
Em comunicações recentes, o Banco Central apontou que o desastre no Rio Grande do Sul deve gerar impacto sobre a economia, mas defendeu cautela na análise de variáveis que poderiam impactar as decisões de política monetária.
Atualmente, a taxa básica de juros está em 10,50% ao ano depois de o BC reduzir o ritmo de corte na Selic em meio a uma ampliação de incertezas na economia.