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Após uma primeira metade de ano desafiadora, com retração na demanda por produtos, a Klabin (KLBN11) vai em busca de eficiência operacional nos próximos trimestres. Em entrevista ao InfoMoney, Marcos Ivo, CFO da companhia, afirmou que “há uma janela” que permite isso, já que a empresa acaba de concluir um investimento bilionário no projeto Puma 2, adicionando capacidade produtiva à companhia.
“Eficiência de custos é sempre importante numa indústria de capital intensivo, como é o negócio da Klabin”, disse. “Toda vez que você sai de um grande projeto, é natural que você tenha um pouquinho mais de oportunidade para trazer essa otimização. É isso o que nós estamos fazendo agora. Com a conclusão do projeto Puma 2, (…) a janela que se abre agora nos próximos trimestres é a de fazer alguns esforços concentrados buscando produtividade e eficiência operacional, que tendem a beneficiar os custos de produção da companhia”, completou.
Ele participou do Por Dentro dos Resultados, projeto no qual o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de capital aberto, no Brasil ou no exterior. Os executivos falam sobre o balanço do segundo trimestre de 2023 e sobre perspectivas. Para acompanhar todas as entrevistas da série, se inscreva no canal do InfoMoney no YouTube.
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No segundo trimestre de 2023, o volume de vendas da Klabin atingiu 856 mil toneladas no 2T23, um recuo de 15% na base anual. Com isso, a receita líquida somou R$ 4,293 bilhões, uma redução de 15% na comparação com igual etapa de 2022. O lucro líquido foi de R$ 971 milhões, mantendo-se praticamente estável.
Ivo falou ainda sobre remuneração ao acionista. Após a divulgação de resultados, o conselho de administração da companhia aprovou o pagamento de R$ 269 milhões em dividendos aos detentores de ações — 20% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registrado entre abril e junho deste ano. Segundo o CFO, a Klabin deve manter o mesmo patamar de distribuição nos próximos trimestres.
“Há alguns anos a Klabin vem mantendo esse mesmo patamar de remuneração, pagando 20% do Ebitda em proventos trimestralmente. Nós temos uma política de proventos aprovada pelo conselho que indica que sempre que a Klabin estiver enquadrada no endividamento alavancagem [relação percentual entre dívida líquida e Ebitda] e no caixa mínimo, a liquidez mínima da companhia, esses dois pontos atingidos, sempre a Klabin pagará entre 15% e 25% do Ebitda trimestralmente em proventos”, disse.
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O executivo falou ainda sobre preços da celulose de fibra curta no mercado internacional, sobre a dinâmica da demanda interna e externa, sobre o aumento do número de investidores pessoas físicas na companhia, sobre política ESG (meio ambiente, social e governança, na sigla em inglês) e sobre dívida e investimentos. Veja a entrevista completa no player acima, ou clique aqui.