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O copy trading, ferramenta que permite ao investidor optar por copiar a operação de algum analista certificado, vai ganhar cada vez mais relevância nas operações de trader, segundo Pam Semezzato e Zé Rico, do Grupo XP. Eles participaram do segundo painel da Arena Trader, na Expert XP 2024, intitulado “Por que o copy trading cabe no portfólio de inúmeros perfis de clientes”, que acontece nesta sexta e sábado, em São Paulo.
Leandro Ross, que mediou o encontro, destacou o quanto tem se surpreendido com aumento do uso da técnica. Ele lembrou que ela já é amplamente difundida na Ásia, Europa e Estados Unidos. “É uma ferramenta de diversificação de portfólio”, destaca.
Para Pam Semezzato, o que se vê atualmente “é só o começo”. A analista afirma que o copy trade abrange pelo menos dois perfis de investidores. “Muita gente não consegue acompanhar, mas tem apetite ao risco. E tem gente que não consegue operar por razões diversas e, com a ferramenta, isso se tornou viável”, afirma
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Gerenciamento de risco
Mas Pam lembra a importância de se fazer gerenciamento de risco antes de colocar no ar um copy trade. “Tem limite de loss (perda)”, afirma. “Nós definimos o stop loss (momento de parar com perda) em cima do capital recomendado”, diz.
Como estratégia de longo prazo, ela considera “bem relevante” o uso do copy trading. “A vantagem é que tem um profissional, uma pessoa por trás, que está controlando isso e não vai deixar perder. O cliente não precisa saber de nada do mercado, nem usar plataforma”, destaca.
Zé Rico vê o copy trading como uma diversificação. “Estamos avançando nisso. Nem todo mundo quer ficar clicando. A gente quer oferecer rentabilidade”, afirma.
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Segundo ele, há necessidade de limite diário, mesmo sendo agressivo nos investimentos. O analista cita a importância de se ajustar sempre a estratégia. “Para nós operadores é uma dificuldade imensa porque não é o investidor que está operando”, reconhece.
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É preciso entender a ferramenta
Por outro lado, “o investidor tem que entender que o copy é de alto risco”, diz Zé Rico. “Renda variável varia, como diz o ditado”, complementa.
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O trader afirma que o operador é visto entre “deus e o diabo” porque é “deus quando acerta” e traz ganhos e o “diabo quando perde”. “Ele tem que trabalhar isso psicologicamente”, reforça.
“Tem estratégias no copy agressivas, mais moderadoras e outras para ganhar do CDI. É preciso conhecer os produtos”, ressalta.
Para ele, o copy precisa ampliar o número de trade para dar mais opções de atuação ao investidor. “Tem operadores do mercado bons, que poderiam agregar. O copy traz rentabilidade e eles poderiam incrementar esse mercado”, finaliza.
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