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Desde o início do ano, a Bolsa vinha sofrendo com fluxos mensais negativos de investimento estrangeiro na B3. O ápice ocorreu em abril, quando foi registrada a saída de R$ 11,4 bilhões.
Nos dois meses seguintes, o saldo líquido do fluxo de investimentos estrangeiros no país ficou novamente negativo, mas com uma perda bem menor do que abril e até em relação a janeiro, fevereiro e março. Em maio, a saída foi de R$ 1,6 bilhão e em junho, saldo negativo de R$ 4,2 bilhões.
Julho e agosto foram positivos
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Em julho e agosto o jogo virou, o saldo ficou positivo e levou a bolsa brasileira a um rali recorde.
Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, que comandou o programa Morning Call desta segunda (16), mostrou, no entanto, preocupação com o saldo negativo registrado tanto na primeira como na segunda semana de setembro no fluxo de investimento estrangeiro na B3.
“Tivemos mais uma semana de saída de investidores estrangeiros. Está certo que foi uma saída pequena, de R$ 500 milhões, mas na semana anterior já tinha saído R$ 1,6 bilhão de investidores estrangeiros”, disse.
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Setembro o saldo já é negativo em mais de R$ 2 bi
Assim, no mês de setembro, o saldo líquido já é negativo é R$ 2,2 bilhões, lembrou ele. “Vale monitorar essa dado muito de perto”, alertou.
Em julho, a entrada de investimento estrangeiro na B3 chegou a R$ 3,6 bilhões. Em agosto, este número foi a R$ 10 bilhões.
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“A alta da bolsa que a gente teve desde de julho até recentemente foi muito impulsionada pela volta de fluxo de investidores estrangeiros”, disse o estrategista da XP.
Monitorar de perto
“Então, a gente vai continuar monitorando esse dado muito de perto por que, de fato, tivemos essa mudança nas últimas duas semanas com saída de investidores estrangeiros”, destacou.
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Em setembro, o saldo do fluxo de investidor institucional do Brasil é negativo em R$ 300 milhões. Já entre as instituições financeiras, o fluxo é positivo em R$ 300 milhões neste mês. Já o investidor pessoa física, o saldo líquido é positivo em R$ 1,4 bilhão.