Espaçolaser (ESPA3) tem lucro líquido ajustado de R$ 10,92 milhões no 1º tri, alta de 67%

Sem ajustes, o lucro líquido foi de R$ 6 milhões, queda anual de 19,5%; receita líquida avançou 15,4%, indo para R$ 267,43 milhões

Equipe InfoMoney

Loja da Espaçolaser
Loja da Espaçolaser

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A Espaçolaser (ESPA3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 10,92 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), um avanço de 66,9% na comparação anual. Sem ajustes, o lucro líquido foi de R$ 6 milhões, queda anual de 19,5%.

A receita líquida, por sua vez, teve alta de 15,4%, indo para R$ 267,43 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado teve alta anual de 21,3%, a R$ 64,37 milhões. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, teve alta de 1,2 p.p. (ponto percentual) na mesma base de comparação, para 24,1%.

A companhia informou que, dando continuidade ao processo de otimização da nossa rede de lojas e priorizando a expansão via franquias, encerrou o 1T23 com 764 lojas Espaçolaser no Brasil, alta de 1,9% em comparação ao primeiro trimestre de 2022. “Durante o 1T23, abrimos 10 novas franquias, e fechamos 15 lojas próprias, seguindo a otimização de nosso portfólio de lojas iniciado em 2022, visando o aumento do nível de utilização das lojas”, aponta.

Durante o trimestre, expandiu a operação internacional, com a abertura de 7 novas unidades, encerrando o trimestre com 53 lojas.

A Espaçolaser teve um aumento de 22,7% nas vendas brutas totais da rede no 1T23, “com vendas recordes em todos os meses do trimestre, impulsionadas pelo crescimento de 18,8% no indicador de vendas brutas nas mesmas lojas (same-store sales) durante o trimestre”, destacou.

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O número de clientes em nossas unidades, medido pelo indicador de same-store tickets, expandiu 36,5% no trimestre.

O lucro bruto foi de R$ 118,8 milhões no trimestre, com uma margem bruta de 44,4%, com ganho de margem na comparação anual. “Esse resultado também foi beneficiado pelas iniciativas de eficiência incorporadas no trimestre e nossa busca pelo aumento de produtividade”, apontou a companhia.

As  despesas operacionais somaram R$ 57,2 milhões no 1T23, o que equivale a 21,4% da receita líquida do período, melhora de 0,6 p.p. em relação ao ano anterior. A empresa destaca as iniciativas de buscar maior eficiência em nosso back-office, especialmente com a conclusão do processo de consolidação societária. “Esta eficiência foi parcialmente consumida pelo aumento nas despesas de marketing, seguindo a decisão da companhia de fortalecer sua marca e liderança, com destaque para o lançamento da nova campanha comercial em 6 de fevereiro de 2023, contando com Juliana Paes, Jade Picon e Gabriel Medina para engajar públicos diversos”, afirma.

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O resultado financeiro foi uma despesa de R$28,7 milhões no 1T23, 0,7% abaixo da despesa de R$ 28,9 milhões reportada no 1T22, beneficiada pelo aumento de capital concluído no 4T22, com entrada de R$ 225 milhões para o caixa da companhia.

No primeiro trimestre de 2023, o capex totalizou R$ 29,1 milhões.

Ao final do 1T23, a companhia possuía uma dívida líquida de R$ 631,8 milhões, redução de R$ 38,2 milhões na comparação anual, como reflexo da entrada dos recursos do aumento de capital no 4T22, que totalizou R$ 225 milhões.

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Isso levou a um nível de alavancagem de 3,2 vezes no 1T23, considerando a relação dívida líquida/Ebitda contábil excluindo o efeito contábil das empresas incorporadas e custos e despesas não recorrentes, patamar abaixo dos covenants da 2ª emissão de debêntures de 3,5 vezes. 80% dos vencimentos estão alocados no longo prazo, apontou a empresa.