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(ANSA) – A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, apresentou nesta terça-feira (28) um projeto para convocar um segundo plebiscito sobre a independência do território em relação ao Reino Unido.
O anúncio foi feito durante uma visita oficial da rainha Elizabeth II à capital escocesa, Edimburgo, porém a consulta popular só poderá ser realizada com o aval do governo britânico.
De acordo com a proposta de Sturgeon, o plebiscito seria feito em 19 de outubro de 2023, pouco mais de nove anos depois da votação de setembro de 2014, quando 55,3% dos escoceses preferiram continuar no Reino Unido.
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No entanto, o Brexit reacendeu os ânimos separatistas na Escócia, que votou em peso (62% a 38%) para permanecer na União Europeia na consulta popular de junho de 2016.
Além disso, o projeto ganhou impulso em maio passado, com a vitória do Partido Nacional Escocês (SNP), liderado por Sturgeon, nas eleições para o Parlamento local.
A primeira-ministra da Escócia diz ter um mandato democrático da população para pedir um novo plebiscito e afirma que o cenário político do Reino Unido mudou por causa do Brexit.
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Sturgeon também garante estar disposta a negociar com o premiê Boris Johnson, mas que não vai aceitar que “a democracia escocesa seja mantida como prisioneira” por Londres.
“Minha determinação é a de assegurar um processo que permita ao povo da Escócia expressar sua própria vontade através de um plebiscito legal e constitucional”, declarou.
O governo britânico, por sua vez, disse que Johnson vai “estudar atentamente” a proposta de Sturgeon, porém ressaltou que “não é hora de sequer falar” sobre um plebiscito separatista na Escócia. (ANSA)
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