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Ex-Globo e TV Record, Marcio Kieling conta que sonhava emendar uma novela atrás da outra. Mas depois descobriu que não era bem assim. “Atuação como galã diminui chances”, diz. “Não posso fazer taxista, porteiro. Ou é galã ou vilão”, complementa.
O então global havia feito “Malhação” – atuou como personagem Perereca – e estava na TV Record com um bom salário. Mas depois de muito pensar por conta da dificuldade de ter papeis na televisão, resolveu partir para o trade. E deu certo.
Kieling, junto com Ariani Campolim e Renan Cocato, participaram do painel “Day trade como opção de carreira”, dentro da programação do Arena Trader, espaço da Expert XP 2024, realizada nos dias 30 e 31 de agosto, em São Paulo.
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Quando o mercado artístico parou na pandemia, Kieling entrou em reclusão e acabou conhecendo o mercado financeiro. “Fiquei fascinado”, diz.
“Não fiz uma transição de carreira. Faço os dois: ser ator e trader”, afirma. “O apoio da família foi fundamental para ir para o trader, além de alguns mentores que me ensinaram”, conta ele, que também é influencer da XP.
Ex-farmacêutico
Renan Cocato foi farmacêutico por sete anos. Ele lembra que no quinto ano começou a perceber que ia se dedicar a algo que não seria o próprio dono do negócio. “Comecei então a me interessar pelo mercado financeiro”, recorda.
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Ele conta que fez uma reserva financeira, deixou o emprego e foi para o mercado. “Pedi demissão para ir clicar no day trade. Mas fiz um planejamento. Não se ganha do dia para noite”, ressalta.
“Fui focado nessa mudança. A coisa foi fluindo. Preciso que isso desse certo para pagar minhas contas”, complementa.
Cocaco disse que tinha noção que poderia alcançar a meta almejada com o tempo. “Coloquei dois anos (para ter sucesso) e 1 ano e meio para começar a mandar currículo se visse que a coisa não estava dando certo”, afirma.
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Mas, enfim, “conseguiu pagar as contas”. “Nunca imaginava largar a carreira e virar trader”, diz, hoje há seis anos envolvido no mercado financeiro.
Quase vendedora de loja em shopping
Ariane Campolim lembra que em São Paulo pegava metrô e ônibus, em duas horas de trajeto, para chegar ao banco onde trabalhava na área de tecnologia. “Não estava feliz”, diz.
Largou o emprego em meados de 2018 e acabou voltando para a casa dos pais, no interior de São Paulo. “Estava entregando currículo em um shopping para ser vendedora de loja na minha cidade”, revela. Mas seu destino acabou sendo outro. Começou a estudar para fazer trade.
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“Tem gente que faz a transição (de carreira). Eu tive o dia todo para estudar”, lembra ela, que começou integralmente no trade.
“O trade me mudou profundamente. Me deu resiliência. A palavra que resume o trade é a transformação”, diz Ariane, que além de trader, é influencer da XP.