Equatorial (EQTL3) avalia comprar ativos da Light (LIGT3), follow-on da CVC (CVCB3) poderia contar com fundador e Cielo (CIEL3) muda conselheiros

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta sexta-feira (2)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta sexta-feira (2) traz a confirmação de que a Equatorial (EQTL3) tem avaliado uma aquisição dos ativos da elétrica Light (LIGT3).

Já segundo reportagem do Brazil Journal, a CVC (CVCB3) estaria em conversas com Guilherme Paulus, fundador e antigo controlador da operadora de turismo, sobre um aumento de capital de cerca de R$ 300 milhões.

Já a Cielo (CIEL3) aprovou mudanças no Conselho de Administração da companhia.

A Alliança Saúde (AARL3) formou o consórcio Saúde Rondônia com a Proinvest.

O frigorífico BRF (BRFS3) convocou para 3 de julho AGE para votar proposta de aumento de capital.

Confira mais destaques:

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Equatorial (EQTL3)

A Equatorial confirmou que tem avaliado uma aquisição dos ativos da elétrica Light (LIGT3), conforme comunicado da última quinta-feira.

O Broadcast, de O Estado de S.Paulo, noticiou na véspera que a Equatorial contratou a Rothschild para estudar ativos da Light, que está em recuperação judicial.

A companhia confirma que tem avaliado os ativos do grupo Light dentro do processo natural de avaliação de oportunidades conduzido pela Equatorial e, como não houve e não há nenhuma negociação em curso, entendemos que não se faz necessária qualquer divulgação de informações ao mercado”, diz o comunicado.

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CVC (CVCB3)

Segundo reportagem do Brazil Journal, a operadora de turismo CVC está em conversas com Guilherme Paulus, o fundador e antigo controlador da companhia, sobre um aumento de capital de cerca de R$ 300 milhões. As conversas estão sendo lideradas pelo Opportunity, o maior acionista da empresa com 20% do capital.

Ainda segundo a publicação, o nome que estava sendo discutido para assumir o comando da empresa é o de Fábio Godinho, o ex-braço direito de Paulus, que foi parte do senior management da CVC e depois Diretor-Presidente da GJP Hotels & Resorts, a empresa de Paulus que é dona de um portfólio de hotéis.

Cielo (CIEL3)

O Conselho de Administração da Cielo (CIEL3) recebeu e aceitou as cartas de renúncia de Ênio Mathias Ferreira, Carlos Motta dos Santos e Francisco José Pereira Terra, como membros de seu Conselho de Administração.

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Também foram aprovadas as eleições (i) das Sras. Marisa Reghini Ferreira Mattos e Carla Nesi, indicadas pelo acionista controlador BB Elo Cartões Participações S.A. (entidade pertencente ao Banco do Brasil S.A.) para substituir os Srs. Ênio Mathias Ferreira e Carlos Motta dos Santos, respectivamente; e (ii) do Sr. José Ramos Rocha Neto, indicado pelo acionista Quixaba Empreendimentos e Participações Ltda. (entidade pertencente ao Banco Bradesco S.A.) para substituir o Sr. Francisco José Pereira Terra.

São Carlos (SCAR3)

A São Carlos alienou as lojas de rua localizadas nas cidades de Guarulhos, Santos, Bebedouro e Araraquara, pelo valor total de R$ 51,0 milhões.

Os Imóveis totalizam 6.264 m2 de área bruta locável (ABL) e estão 100% locados para as Lojas Pernambucanas.

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O valor da venda foi 10,4% superior ao valor de aquisição, realizada em outubro de 2021. O cap rate da venda foi de 7,6%, considerando a receita de locação esperada dos próximos 12 meses.

Com esta transação, o portfólio da São Carlos passa a ter 104 imóveis, com ABL própria de 469,4 mil m2 e valor de mercado avaliado em R$ 5,2 bilhões.

Petrobras (PETR4)

A Petrobras (PETR4) comunicou que as nomeações do advogado-geral da empresa, Marcelo Oliveira Mello, e do gerente-geral do Jurídico, Carlos César Borromeu de Andrade, seguiram todos os procedimentos de governança aplicáveis, incluindo verificações de integridade e capacidade de gestão.

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A manifestação ocorreu em resposta a notícia divulgada pela imprensa segundo a qual os dois nomes escolhidos pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, eram ligados ao ex-diretor Nestor Cerveró, que esteve envolvido nas investigações da Operação Lava Jato. A Petrobras afirmou que Mello nunca foi sócio de Cerveró e foi testemunha de acusação, arrolada pelo Ministério Público Federal, em ação penal proposta contra o ex-diretor. E Borromeu, na qualidade de gerente, não era subordinado a Cerveró, mas sim à gerência executiva do Jurídico.

Suzano (SUZB3)

A Suzano (SUZB3) anunciou o fechamento, na quinta, da aquisição pela companhia da totalidade das quotas detidas pela Kimberly-Clark Brasil na MMC Brasil, sociedade titular dos ativos referentes ao negócio de fabricação, marketing, distribuição e/ou venda no país de produtos de tissue, tais como papel higiênico, toalhas de papel, guardanapos, lenços, bem como outros produtos de papel, incluindo a propriedade sobre a marca Neve.

O preço base da operação foi de US$ 175 milhões, sujeito aos ajustes usuais deste tipo de operação.

Alliança Saúde (ALLR3)

A Alliança Saúde (ALLR3) formou o Consórcio Saúde Rondônia com a participação de 70% detida pela Alliança e os 30% de participação remanescente pela Proinvest, possuidor de ampla experiência na gestão de hospitais e titular da Parceria Público Privada do Hospital do Subúrbio, localizada no Estado da Bahia.

Na última quinta-feira, o Consórcio participou do leilão de licitação da Parceria Público-Privada (PPP), realizado no ambiente da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão, na modalidade de concessão administrativa para equipagem e prestação de serviços de gestão hospitalar do HEURO Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal – Rondônia, incluindo o fornecimento de serviços médicos (conhecido como bata branca), e obteve o reconhecimento de sua proposta financeira como a melhor apresentada, uma das etapas necessárias para assinatura do contrato de Concessão.

A Concessão terá vigência de 30 anos, com uma contraprestação total para o Consórcio de R$ 10,1 bilhões neste período.

A Companhia ressalta que o resultado do leilão e a consequente celebração do contrato de Concessão ainda está sujeito à homologação e adjudicação pela Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (SESAU).

SYN (SYNE3)

A empresa de imóveis SYN encerrou contrato com o assessor financeiro que avaliava oportunidades de negócio com seus shoppings Cidade São Paulo e Grand Plaza, pois não tem interesse atual em vender os ativos, disse a companhia nesta quinta-feira.

A SYN anunciou a contratação do assessor, não nomeado, em abril, visando a avaliação de “eventuais oportunidades estratégicas” relacionadas aos ativos, conforme dito na ocasião pela empresa.

O Shopping Cidade São Paulo está localizado na Avenida Paulista, na capital paulista, e o Grand Plaza Shopping, em Santo André.

BRF (BRFS3)

A BRF (BRFS3) convocou Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a ser realizada no dia 03 de julho de 2023, às 11:00 horas, para deliberar sobre aumento de capital do frigorifico.

A operação prevê a emissão de até 500 milhões de ações de emissão da companhia, passando das atuais 1,325 bilhão de ações ordinárias para 1,825 bilhão de ações ordinárias.

PRIO (PRIO3)

A PRIO (PRIO3) informou que a Truxt Investimentos passou a deter 42.728.671 ações ordinárias de emissão da companhia, que representam 4,82% do capital social da petroleira.

(com Reuters)