Enjoei (ENJU3) supera estimativas com dados prévios do 4º tri e ações fecham em alta de mais de 5%

Após dados operacionais prévios, Bradesco BBI reiterou recomendação outperform, enquanto XP seguiu com recomendação neutra

Equipe InfoMoney

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Os ativos da Enjoei (ENJU3) registram uma sessão de disparada nesta terça-feira (11), entre dados positivos da companhia e um dia de ganhos para o setor de varejo. Os papéis ENJU3 subiram 5,13%, a R$ 2,46. Na máxima do dia, chegaram a subir mais de 10%.

O portal de comércio colaborativo por meios eletrônicos informou ter fechado 2021 com vendas brutas totais (GMV) de R$ 826 milhões, aumento de 67% em relação ao ano anterior, segundo prévia operacional não auditada divulgada na segunda-feira (10) à noite.

No quarto trimestre, o GMV da companhia atingiu R$ 251 milhões, um crescimento de 26% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 55% na base anual, impulsionado principalmente pela retomada dos investimentos em ‘branding’ e um bom desempenho durante a Black Friday.

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O Bradesco BBI destacou que o GMV anual da Enjoei no quarto trimestre de 2021  veio acima das expectativas de curto prazo. A projeção do banco era de alta de 47% e o avanço foi de 55%, sendo impulsionado pela recuperação dos investimentos em marketing e pela introdução de uma primeira transação de taxa zero para novos vendedores.

O banco mantém avaliação outperform (desempenho acima da média do mercado) para a ação da Enjoei, e preço-alvo de R$ 10, ou avanço de 327% frente a cotação de segunda-feira (10) de R$ 2,34.

A XP também destaca que a aceleração do crescimento reflete os investimentos em branding e bom desempenho da companhia durante a Black Friday.

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Além disso, o Enjoei também anunciou uma atualização em sua política comercial, ajustando a comissão de 13% para 18%, o que deverá contribuir para a recomposição do take-rate  (porcentagem de ganho por operação) e margens a partir do primeiro trimestre de 2022.

A XP destacou ver os dados como positivos, mas mantém recomendação neutra e preço-alvo de R$ 7,50 por ação (ainda um potencial de alta de 220%), por enxergar a rentabilidade como um risco para o quarto trimestre e um cenário macroeconômico ainda desafiador em 2022.

(com Reuters)

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