Engie (EGIE3) tem alta de 36,7% no lucro no primeiro trimestre, a R$ 882 mi; anuncia novo diretor financeiro

Conselho de Administração nomeou Eduardo Takamori como diretor financeiro, em substituição a Marcelo Malta

Felipe Moreira

Logotipo da Engie (crédito: REUTERS/Stephane Mahe)
Logotipo da Engie (crédito: REUTERS/Stephane Mahe)

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A Engie Brasil (EGIE3) anunciou nesta quinta-feira (4) que teve lucro líquido de R$ 882 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), o que representa um aumento de 36,7% frente a mesma etapa do ano passado. O resultado superou as projeções da Refinitiv, de lucro de R$ 771,2 milhões.

A companhia explica que “esse acréscimo é consequência da combinação dos seguintes efeitos: (i) aumento de R$ 173 milhões no Ebitda; (ii) efeito positivo de R$ 104 milhões do resultado financeiro líquido; (iii) aumento de R$ 62 milhões do imposto de renda e da contribuição social; e (iv) redução de R$ 22 milhões da depreciação e amortização”.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado por efeitos de transmissão totalizou R$ 1,894 bilhão no 1T23, um crescimento de 13,1% em relação ao 1T22. Já o Ebitda avançou 9,1% na base de comparação anual, para R$ 2,064 bilhões, ante projeção Refinitiv de R$ 1,71 bilhão.

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A margem Ebitda ajustada atingiu 70,9% entre janeiro e março deste ano, alta de 9,1 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

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A receita líquida somou R$ 2,913 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma retração de 4,9% na comparação com igual etapa de 2022.

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O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) ajustado foi de 32,5%, alta de 2,9 pontos percentuais na base anual.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 720 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma redução de R$ 104 milhões sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Os investimentos totais da Engie Brasil Energia no 1T23 foram de R$ 465 milhões.

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Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 15,216 bilhões, uma diminuição de 5,2% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,1 vezes em março de 2023, queda de 0,2 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

Mudanças de executivos

O Conselho de Administração da Engie Brasil ainda nomeou Eduardo Takamori como diretor financeiro, em substituição a Marcelo Malta.

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Takamori assumirá a posição a partir de 1º de junho, de acordo com a companhia, que atua no setor elétrico. Ele exercia desde 2018 a posição de gerente de assuntos regulatórios e de mercado na companhia.

A Engie afirmou que Malta “assumirá novos desafios profissionais, mantendo o vínculo com o Grupo Engie”.

(com Reuters)