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Assim como a PetroReconvavo (RECV3), a Eneva (ENEV3) afirmou nesta sexta-feira (24), durante teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre, que não foi comunicada oficialmente pela Petrobras (PETR4) sobre o futuro – ou modificação dos termos – das negociações do Polo Bahia Terra.
“A gente não recebeu nenhuma notificação formal da Petrobras sobre o adiamento ou decisão. Temos acompanhado e recebido informações da mídia”, disse Marcelo Habibe, CFO da Eneva.
Ele citou o ofício do Ministério das Minas e Energia, expedido no início de março, solicitando a suspenção da alienação de ativos da Petrobras por 90 dias, para reavaliação. “A Petrobras está avaliando o que vai fazer, mas, novamente, não recebemos nada formalmente. Então, a gente está no aguardo”, comentou.
Segundo o executivo, as últimas conversas com a Petrobras se deram no âmbito do time técnico da estatal. “O próprio time técnico não tem orientação clara do que fazer. Então, superados esses 90 dias, a gente vai ter uma resposta. Mais até lá não temos nada”, complementou.
Consórcio: PetroReconvavo (RECV3) e Eneva (ENEV3)
Na teleconferência de resultados do 4T22 da PetroReconcavo (RECV3), realizada ontem (23), Marcelo Magalhães, CEO da petroleira junior, disse que “não está formalmente interrompido” o processo de closing do contrato.
O Polo Bahia Terra é um dos ativos que entrou no programa de desinvestimentos da Petrobras no governo passado.
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O consórcio liderado pela PetroReconcavo, com 60%, e a Eneva, com 40%, entrou em negociação com a Petrobras para adquirir o polo em maio de 2022, mas ainda aguarda posição da estatal – após mudança da diretoria da empresa por conta do novo governo – se irá ou não fazer a assinatura final do contrato.
O Bahia Terra engloba 28 campos onshore, além de uma infraestrutura completa de downstream. A aquisição é considerada divisor de águas para os negócios da PetroReconcavo.