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No primeiro conteúdo da série Energia no Brasil, falamos sobre o risco de o país enfrentar escassez de energia nos próximos anos e como as empresas precisam estar preparadas para esse cenário. Em todo o mundo cresce o número de empresas que procuram as fontes de energia solar, eólica e de biomassa como forma de planejar seu uso e custo e se prevenir de uma potencial escassez.
No Brasil, o cenário é semelhante. Enquanto a energia gerada por hidrelétricas ainda é responsável por 60% de todo o consumo no país, a energia de biomassa corresponde a 9%, a eólica 8% e a solar, 1% — números que tendem a crescer nos próximos anos. Em comum, todas elas têm o fato de serem fontes de energia limpa e renováveis e que podem ser contratados por meio do mercado livre de energia. Conheça o desenvolvimento de cada uma no país e como escolher a melhor para a sua empresa:
ENERGIA EÓLICA
Em poucos países a energia eólica cresceu tão rapidamente quanto no Brasil. Há dez anos, o vento era uma fonte que abastecia apenas dois milhões de pessoas. Hoje, as gigantescas turbinas de energia eólica são responsáveis pela geração de energia de mais de 67 milhões de pessoas. Mas, juntamente com seu crescimento, vem uma preocupação para empresas que dependem unicamente dessa fonte de energia: a intermitência. Se até hoje quem depende de hidrelétricas precisa ficar de olho no céu, atento às chuvas do país para encher os reservatórios, na geração eólica é preciso prestar atenção aos ventos.
Em todo o país, os ventos mais intensos costumam ocorrer no inverno e na primavera. Em outros períodos, a produção desse tipo de energia cai em média 20%. Estados que possuem maior predominância de frentes frias, como o Paraná, são os que mais sofrem intermitências. A geração de energia eólica ao longo do ano é inversamente proporcional ao das hidrelétricas. Intercalar essas duas fontes de energia pode ser uma alternativa, mas há um grande risco das empresas sofrerem em tempos de imprevisibilidades climáticas.
ENERGIA SOLAR
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Uma grande promessa mundial, a energia solar ainda encontra dificuldades em decolar no Brasil. A expansão brasileira ainda é tímida se comparada à corrida solar mundo afora. Estima-se que o Brasil esteja 15 anos atrasado na adoção dessa fonte, que ainda representa apenas 1% da matriz energética nacional. Mesmo com o aprimoramento das tecnologias, o custo desse empreendimento ainda é acentuado e requer investimentos que demoram anos para serem compensados.
Assim como na energia eólica, a intermitência também é um problema na geração solar. A geração varia de acordo com a região do país (que pode ter mais ou menos incidência solar) e também com o período do ano. No inverno, além de menos ensolarados, os dias também são mais curtos — diminuindo consideravelmente a geração dessa energia em um período em que as hidrelétricas também tem reservatórios mais baixos por causa da estação seca.
ENERGIA DE BIOMASSA
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Apesar de ser responsável por 9% da matriz nacional, a energia gerada por meio da biomassa é um processo pouco conhecido no país. A geração é feita por meio de termelétricas, que utilizam como fontes principalmente a biomassa do cavaco da madeira ou do bagaço da cana. Diferente da energia eólica e solar, é possível ter o controle da produção de biomassa no país e, dessa forma, saber efetivamente quanto de energia será gerada. Uma pesquisa da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) aponta que o Brasil é o país que mais utiliza biomassa na produção de energia e é responsável por 16% de uso mundial (seguido por Estados Unidos, com 9%, e Alemanha, com 7%).
Assim como a energia eólica e a solar, a biomassa é considerada uma energia limpa. Isso porque a combustão de materiais orgânicos devolve à natureza apenas o carbono que a planta usou para crescer, o que não gera prejuízos ambientais. Especialistas acreditam que a energia de biomassa pode crescer muito mais no Brasil, principalmente por conta da quantidade de hectares plantados para produção de energia. Atualmente, existem apenas 6,5 milhões de hectares sendo utilizados e ainda há mais de 200 milhões de hectares que poderiam ser ocupados com florestas para a produção dessa energia.
A tradicional gestora de energia IBS Energy compartilha essa crença sobre a biomassa. Por isso, após quase 16 anos no mercado como gestora, a empresa está construindo uma termelétrica que produzirá energia a partir de biomassa. “Acreditamos muito no potencial da biomassa que, diferente das energias eólica e solar, propicia um despacho consistente e, por isso, faz parte da chamada base estruturante do sistema energético brasileiro”, afirma Antonio Bento, CEO da empresa. Para saber mais sobre a IBS, clique aqui.
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No vídeo abaixo, confira outras maneiras de a sua empresa economizar na conta de energia:
https://vimeo.com/277554775