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Empresas ligadas ao setor de blockchain devem passar por crescimento de receita de dois dígitos pelos próximos dois anos, liderando a alta em relação ao resto do mercado, apontou o Goldman Sachs em relatório publicado ontem (6).
O banco ressaltou que ações de empresas com exposição ao setor de blockchain têm, em média, uma performance 8% mais baixa do que o S&P 500 no acumulado do ano — caindo 13%, em comparação com a queda de 5% do índice.
No entanto, segundo o time de estrategistas liderado por David Kostin, apesar dessa performance, espera-se que as empresas do ramo expandam a receita em 16% anualmente até 2024, bem mais do que o crescimento médio de 9% projetado para demais companhias com ações listadas nas bolsas americanas.
O relatório afirma que um portfólio igualmente equilibrado dessas mesmas ações teve retorno de 3% durante o rali de 19% do Bitcoin (BTC) desde o fim de janeiro, em comparação com um retorno fixo do S&P 500. Além disso, as ações de empresas de blockchain apresentaram uma correlação de 67% com a criptomoeda nos últimos seis meses.
O banco aponta que, embora essas ações estejam ligadas ao Bitcoin, há uma correlação maior entre a própria criptomoeda e os retornos de índices de ações nos últimos meses.
Na análise, o Goldman Sachs levou em conta 26 ações americanas com exposição a blockchain e criptomoedas, com capitalização de mercado acima de US$ 1 bilhão.
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