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A Banxa, empresa de pagamentos australiana especializada em criptomoedas, acaba de anunciar sua entrada no Brasil. A empresa começou a oferecer recentemente integração com o Pix, o que permitirá realizar o on-boarding de brasileiros em diversos serviços parceiros globais de cripto.
A empresa, no entanto, ainda não esclareceu se seu serviço já está disponível de maneira oficial em algum dos parceiros globais. Em outros mercados, a plataforma tem parcerias com as exchanges Binance, Kucoin, Huobi, BitMex, Deribit e Gate.io, entre outras.
Além disso, o serviço é compatível com as carteiras de criptomoedas fabricadas por Trezor e Ledger, que também têm suas próprias corretoras.
Segundo Holger Arians, CEO da Banxa, a empresa já está em conversas finais com um banco local para abrir conta corrente no Brasil e, assim, expandir suas operações. O objetivo da companhia, que tem ações negociadas na bolsa de Toronto, é se tornar a principal ponte entre exchanges e carteiras cripto e o sistema bancário.
“Temos capital aberto no Canadá, somos auditados, temos um conselho independente. Adotamos sempre o caminho dos reguladores – e eles gostam disso”, afirmou Arians. “O Brasil tem um potencial imenso, faz parte de um ecossistema mais amplo na América Latina. Estamos aumentando nossos esforços na região”.
*Uma versão anterior deste texto apontava que a Banxa estaria intermediando transações do Pix na Binance. A empresa australiana, no entanto, admitiu depois “que se confundiu” ao fazer essa afirmação à reportagem. Segundo a Binance, as transferências via Pix no Brasil são processadas oficialmente apenas pela Latam Gateway
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