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Na última quarta-feira (7), a agência de classificação de risco S&P Global Ratings elevou o rating da Embraer (EMBR3) de “BB+” para “BBB-”, para grau de investimento, e manteve perspectiva estável.
De acordo com a S&P, a forte geração de caixa da Embraer aliada ao aumento nas entregas de aeronaves, redução de custos e medidas de eficiência levaram a um fluxo de caixa livre em 2023 que foi consideravelmente mais forte do que as projeções da empresa para o mercado.
A agência ressaltou foco contínuo da Embraer em operações mais eficientes, combinado com sua robusta carteira de pedidos (backlog), deverá sustentar fluxos de caixa sólidos nos próximos anos. A perspectiva estável considera que a Embraer continuará assinando novos contratos em todos os segmentos de negócios, apoiando sua sólida carteira de pedidos e fluxos de caixa, ao mesmo tempo em que manterá sua baixa alavancagem financeira nos próximos anos.
“A avaliação da S&P é um importante reconhecimento do foco e da disciplina com que a gestão financeira da empresa tem sido realizada nos últimos anos. A recuperação do nosso negócio está concluída e estamos no caminho certo para entregar um crescimento mais sustentável e com maior rentabilidade financeira daqui para frente”, disse Antonio Carlos Garcia, CFO da Embraer, em comunicado.
No documento, a Embraer também citou que outras duas principais agências de rating do mercado financeiro também revisaram suas projeções para a empresa de forma positiva, melhorando suas notas de rating. A Fitch Ratings revisou o BB+ da empresa com perspectiva positiva, enquanto a Moody’s elevou para Ba1 o rating e manteve perspectiva estável.
Após a notícia, o JPMorgan reiterou a visão positiva para a ação, com recomendação overweight (exposição acima da média, equivalente à compra) e preço-alvo de R$ 28, ou um potencial de alta de 29% frente o fechamento da véspera.
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“Em nossa opinião, o racional da S&P para o grau de investimento corrobora com nossa tese positiva sobre o nome, já que a agência de classificação destacou no comunicado as medidas que levaram a um fluxo de caixa livre em 2023 consideravelmente mais forte do que o guidance”, apontou o JPMorgan, que vê uma série de catalisadores positivos para a companhia se materializando em 2024.